Confira a trajetória do Confiança em cinco temporadas na Série C

O Confiança em 2015, 2016 e 2017 (fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

O Confiança está na Série B do Campeonato Brasileiro após 27 anos. Mas para alcançar o acesso, o time sergipano teve de batalhar muito na terceira divisão do futebol nacional. Desde que a Série C foi criada em 1981, o Dragão é o time com mais participações: foram 20 temporadas, quatro a mais que Botafogo-PB, Caxias-RS e Tupi-MG, todos na segunda colocação desse ranking. Já no atual formato da Série C, com 20 times – em vigência desde 2009 – , o time sergipano soma seis participações: 2009 – campanha que o fez cair para a Série D – , 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.

Confira abaixo como o Dragão se saiu desde que voltou para a Série C em 2015.

2015: primeira campanha bateu na trave

2015
Bicampeão sergipano sob o comando do técnico Betinho, o Confiança voltou à terceira divisão após cinco temporadas  graças ao acesso obtido na Série D de 2014. E o time não subiu para a Série B por pouco: tirando a campanha de 2019, a trajetória de 2015 foi a que deixou o Confiança mais próximo do acesso, com 31 pontos na primeira fase, classificação na quarta colocação e 25 gols marcados contra 16 gols sofridos. No mata-mata, porém, o time caiu diante do Londrina, com um 0 a 0 no Batistão seguido de derrota por 1 a 0 no estádio do Café.

2016
Se 2015 mostrou um Confiança competitivo na terceira divisão, 2016, no Campeonato Brasileiro, foi um ano para se esquecer. De todas as cinco temporadas azulinas, esta foi a mais fraca: foram 22 pontos marcados, com 5 vitórias, 7 empates, 6 derrotas, 22 gols pró e 26 sofridos. E a insistente presença do time na zona de rebaixamento custou o emprego de Betinho, substituído por Roberto Fernandes. Com um rendimento ligeiramente melhor, o Confiança evitou a queda na última rodada com uma vitória diante do Salgueiro.

2017: campanha irregular, classificação para o mata-mata e sonho adiado mais uma vez

2017
Depois da fraquíssima participação em 2016, o time azulino acordou em 2017 e voltou a se classificar para o mata-mata. Mas a campanha não foi um mar de rosas. Um jejum de oito jogos sem vitórias derrubou o técnico Leandro Sena, que foi substituído por Roberto Fernandes por apenas duas rodadas. Na sequência, Ailton Silva assumiu o clube e conseguiu garantir uma nova quarta colocação na primeira fase com 25 pontos. No mata-mata, porém, o Confiança caiu diante do São Bento-SP: derrota por 2 a 0 em pleno Batistão e empate em 0 a 0 fora de casa.

2018
Um ano de grandes oscilações. Após começar bem, o Confiança entrou em queda livre e chegou a ficar nove partidas sem vencer – situação que custou a Luizinho Lopes o cargo de treinador. A missão de apagar o incêndio ficou com Betinho, que conseguiu injetar ânimo no grupo e garantir pelo menos a permanência do clube na Série C. Com a missão cumprida, o time precisava de um cruzamento de resultados para sonhar com a classificação, mas não deu certo – e o Confiança ficou de fora do mata-mata como quinto colocado.

2019: gol de Tito no Batistão fez o Confiança sair na frente no mata-mata pela primeira vez

2019
Semifinalista, o Confiança garantiu seu tão sonhado acesso à Série B –  e mesmo que o time não alcance a final, já fez história no futebol sergipano. Mas nem tudo foram flores na atual campanha. O começo com duas derrotas lançou dúvidas sobre o trabalho do técnico Daniel Paulista, contratado ainda no meio do estadual. Pouco depois, os bons resultados começaram a aparecer – pontuados aqui ou ali por derrotas. No fim do primeiro turno, o Dragão bateu o então líder Ferroviário-CE por 1 a 0 dentro de casa. E embalado, o time sergipano chegou a ficar seis jogos sem perder, até ser superado pelo Náutico por 3 a 1 no estádio dos Aflitos.

A derrota para o time pernambucano iniciou a pior fase do Confiança na fase classificatória, pois depois disso, o time proletário ficou quatro jogos sem vencer. Na última rodada, um dramático empate em 2 a 2 com o Ferroviário garantiu o Dragão no mata-mata. Na fase eliminatória, o time proletário teve pela frente o Ypiranga-RS, que apesar de ter sido o primeiro colocado da chave B, não mostrou a que veio e foi batido por 1 a 0 no Batistão com grande apresentação azulina. Na volta, em Erechim-RS, o Dragão saiu atrás no placar, mas em um escanteio aos 40 do segundo tempo, quis o destino que a bola sobrasse em cima da linha para Vinícius Simon empatar a partida, levar o time à semifinal e garantir o time sergipano em uma Série B após quase três décadas.

Por Igor Matheus

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