Um dos melhores skatistas mundiais em Aracaju

O skatista Rodil Júnior se apresenta nesta sábado,17, em Aracaju
O skatista profissional Rodil Júnior, mais conhecido como ‘Ferrugem’ está em Aracaju para participar da Feira do Vestibular da Universidade Tiradentes, a Feivest. Em meio aos compromissos profissionais Ferrugem conversou com a equipe do Portal Infonet. Divertido, polêmico e consciente dos problemas sociais brasileiros, o skatista afirma que é contra a realização das olimpíadas no Brasil e faz um alerta para quem pretende seguir na profissão.

Com mais de 18 anos dedicados ao esporte e muita bagagem profissional, vencendo em competições internacionais Ferrugem destaca que tudo surgiu como uma brincadeira. “Comecei a andar de skate aos 10 anos de idade, na época meus pais não incentivaram, como sempre fui muito esforçado comprei o skate com meu dinheiro. Desde então venho me dedicando na pista onde treino todos os dias”, diz Júnior ressaltando que além do skate pratica outros esportes que ajudam no condicionamento físico.

O skatista atua no esporte há 18 anos e já conquistou vários campeonatos
“Atualmente pratico motocross onde tive a oportunidade de ser campeão paranaense. O motocross me ajuda a manter o raciocínio rápido para as manobras. Também faço surf e wakeboard”, relata.

Quando o assunto é Aracaju, Ferrugem diz que a cidade conta com vários representantes no skate mundial. O atleta lamenta por muitos terem deixado a cidade. “Aracaju é famosa pelos skatistas Cara de Sapo, Adelmo Juninho e Mosquito. Infelizmente a Cidade ficou sem muitos representantes porque esses atletas moram fora do Brasil. Desses três somente Adelmo vem aqui com mais freqüência”, lamenta.

Sobre o Brasil sediar as olimpíadas em 2016, o skatista deixa claro a indignação pela escolha e afirma ser contra a realização da competição no Rio de Janeiro por conta do alto investimento que será aplicado. “Não podemos fazer um investimento tão alto antes de resolver as questões sociais como o direito à Saúde e Educação. Quanto aos atletas isso é apenas um engodo porque quando chegar próximo às olimpíadas todos os atletas serão patrocinados, mas assim que terminar os atletas voltam para o esquecimento”, afirma Ferrugem. Ele defende a formação de uma política para que todos os atletas profissionais tenham incentivo.

Ferrugem diz que vai abandonar as competições no final de 2010
De acordo com Rodil Júnior, um skatista profissional no Brasil pode receber até R$50 mil, um salário que tem atraído a nova geração, mas é preciso muita dedicação. “Hoje um atleta profissional com um bom patrocínio pode receber de R$30 a R$50 mil o que é muito bom. Mas só têm patrocínio os atletas bons que se dedicam e levam a sério a profissão. Não adianta procurar patrocínio se não é dedicado porque a empresa só vai investir em quem dá retorno”, aconselha.

Mas quando o assunto é a profissão, Ferrugem avisa que tem outros projetos de vida e que sente que é hora de parar em grande estilo. “Já conquistei tudo que tinha para conquistar dentro do skate. Como comecei a andar muito cedo abandonei muita coisa para me dedicar à profissão e sinto a necessidade de no final de 2010 abandonar as competições profissionais”, revela.

Para quem está a fim de conferir o talento desse super atleta ainda dá tempo. O skatista participa neste sábado, 17, da Feira do Vestibular da Universidade Tiradentes no Campus da Farolândia. Para mais informações sobre a programação basta acessar o site da instituição.

Por Kátia Susanna

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