Advogado da Cavo entrega documentos na Deotap

Gabriel Touriano indo ao encontro do delegado com documento (Foto; Cássia Santana/Portal Infonet)

O delegado Gabriel Nogueira, do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), continua ouvindo depoimentos sobre o suposto superfaturamento de contratos firmados pela Prefeitura de Aracaju com empresas privadas para a coleta de lixo e limpeza da cidade. O contrato com a Torre Empreendimentos é o alvo das investigações, mas nesta segunda-feira, 3, o advogado Gabriel Touriano, que atua em defesa da empresa Cavo, encaminhou uma série de documentos ao delegado e passou praticamente toda a manhã na sala onde a autoridade policial costuma ouvir os depoimentos das pessoas intimadas.

O advogado evitou os jornalistas, dizendo que estava naquele local devido a sua atividade profissional. A assessoria de imprensa da Cavo informou que o advogado Gabriel Touriano está apenas acompanhando o processo, mas não prestou maiores esclarecimentos. O delegado Gabriel Nogueira, que está à frente das investigações, também não revela detalhes dos procedimentos. Logo no início, quando o processo foi instaurado, o delegado confirmou que as investigações teriam sido iniciadas em decorrência das denúncias da Cavo, envolvendo suposta irregularidade na pesagem do lixo, que teria provocado um aumento substancial no valor do contrato firmado pela Prefeitura de Aracaju com a Torre Empreendimentos.

Na sexta-feira da semana passada, 31, o delegado ouviu os depoimentos dos sócios José Antonio Torres e Soraia Torres, que figuram como proprietários da empresa Torre Empreendimentos. Os depoimentos deles foram acompanhado pelos advogados Evânio Moura e Matheus Dantas Meira e durou sete horas. Naquela oportunidade, os empresários e os advogados encaminharam muitos documentos, que continuam sendo analisados pelo delegado. “Analiso os depoimentos positivamente, foram sete horas e todos os questionamentos foram efetivamente respondidos, agora estamos aguardando os desdobramentos”, ressaltou Evânio Moura, em entrevista concedida ao Portal Infonet nesta segunda-feira, 3.

Ainda não há previsão para conclusão do inquérito. Na ótica do advogado Evânio Moura, será um procedimento demorado. “Ainda falta perícia e análise dos documentos”, ressaltou.

Por Cássia Santana

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