Agentes da Renascer pedem apoio aos deputados estaduais

Agentes da Fundação Renascer pediram apoio aos deputados (Fotos: Portal Infonet)

Agentes de Medidas Sócio-educativas da Fundação Renascer pediram apoio aos deputados estaduais na manhã desta quarta-feira, 25, quanto ao Plano de Cargos, Salários e Vencimentos (PCCV) da categoria e ao atraso de mais de três meses no auxílio-alimentação.

“Viemos chamar a atenção dos deputados quanto ao Plano de Cargos e Salários e em relação ao atraso no pagamento do auxílio-alimentação, pois vamos entrar no quarto mês e a Fundação ainda não sinalizou para regularizar a situação”, ressalta Clicardson Santos Hipólito, presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança de Unidade de Medidas Sócio-educativa da Fundação Renascer.

Ele acrescentou que atualmente são 110 agentes de medidas sócio-educativas trabalhando na Fundação Renascer. “Estamos num déficit de 200 agentes, inclusive no nosso Plano de Cargos solicitamos à Fundação a realização de concurso público”, complementa.

Clicardson Santos, presidente do sindciato da categoria

Alguns deputados se pronunciaram em favor da luta dos trabalhadores. “Os agentes e todos os profissionais celetistas [psicólogos, médicos, assistentes sociais, pedagogos] precisam de um Plano de Carreira, por terem sido prejudicados na medida que foi elaborado um Plano de Carreira para todos os funcionários públicos e eles ficaram sem ter a carreira assegurada com promoções e vantagens”, destaca a deputada Ana Lúcia Vieira (PT) acrescentando que a questão do auxílio alimentação precisa ser regulamentada e ser enviada em caráter de urgência à Assembleia Legislativa.

“É preciso que o auxílio-alimentação venha para esta Casa em caráter de urgência para todos os trabalhadores que trabalham naquela área de grande desafio e lidam com jovens que por alguma forma tiveram o desvio de comportamento e precisam voltar ao convívio social reeducados]”, enfatiza.

Ana Lúcia: "É preciso que benefícios cheguem em caráter de urgência"

O deputado Inaldo Silva lamentou a situação dos agentes e disse acreditar que o Governo do Estado atenda às reivindicações, a exemplo do auxílio-alimentação.

Padre Inaldo: "São chefes de família que dependem desses adicionais" (Foto: Alese)

“Entendemos que direito garantido não se mexe; são chefes de família que dependem desses adicionais para suprir as demandas de sua Casa e de suas famílias. E outra reivindicação justa é a criação de um Plano de Cargos e Salários, aprovado há pouco tempo nesta Casa. Sei do compromisso e honradez que o governador Jackson Barreto tem com os trabalhadores sergipanos. Sua história é prova viva disso”, ressalta lembrando que os agentes de segurança e medidas sócio-educativas têm um salário base de R$ 670, muito abaixo do salário mínimo nacional.

Por Aldaci de Souza

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