Agentes de Saúde e Endemias paralisaram as atividades

Agentes de Saúde lotaram a praça na frente da Câmara (Fotos: Portal Infonet)

Agentes Comunitários de Saúde e Endemias fizeram um ato na porta da Câmara Municipal de Aracaju na manhã desta segunda-feira, 9. Eles paralisaram as atividades em repúdio ao reajuste salarial anunciado pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), com redução do complemento do Programa Saúde da Família (PSF). O presidente do sindicato da categoria, Roberto Messias da Silva, conseguiu agendar uma reunião para esta terça-feira, 10, com o secretário municipal de Finanças, Jeferson Passos na tentativa de reverter a situação.

De acordo com Roberto Messias, muitos pontos da pauta de reivindicação da categoria, não foram atendidos, a exemplo da gratificação de insalubridade que a categoria tinha quando era terceirizada, mas foi retirada quando os agentes comunitários de saúde e endemias foram efetivados.

Roberto Messias, presidente da Sacema

“Essa gratificação foi cortada. Desde novembro de 2008 que não é paga e mesmo o prefeito criando a gratificação, fica a questão do retroativo de três anos. E isso que queremos saber do secretário de Finanças na reunião de amanhã. Temos ainda a gratificação do PSF, de R$ 171, que ele ia tirar uma parte para pagar a insalubridade, mas no projeto que veio já não tinha essa incorporação e aí a gente entendeu que ele recuou”, ressalta.

Protetor

Os agentes comunitários de Saúde e Endemias lotaram a Praça Olímpio Campos para cobrar ainda o pagamento integral do protetor solar.

Categoria também se concentrou nas dependências da Câmara de Vereadores

“A prefeitura pagava R$ 15, 90 e aumentou para R$ 20, mas é um valor insuficiente, auxílio não adianta, a gente quer o protetor integral porque a gente considera de proteção individual. A gente trabalha diuturnamente nesse sol escaldante e está sujeito a um câncer de pele e protetor solar, pelas normas do Ministério da Saúde, é uma Equipamento de Protetor Individual (EPI)”, entende o presidente da Sacema.

Cerca de 900 agentes de Saúde e Endemias paralisaram as atividades por toda esta segunda-feira para mostrar a situação à sociedade e aos vereadores. Eles vão aguardar a reunião com o secretário Jeferson Passos, para se reunir em assembleia [ainda sem data marcada] para votar a possibilidade de cruzar os braços por tempo indeterminado.

Por Aldaci de Souza