AL tentará alternativa para evitar leilão da folha

Ana Lúcia propõe entendimentos para evitar leilão da folha de pagamento (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A Assembleia Legislativa criou comissão temporária para intermediar entendimentos entre o Banco do Estado de Sergipe (Banese) e as prefeituras de Aracaju e Cristinápolis para evitar o leilão da folha de pagamento. O processo de licitação da Prefeitura de Aracaju já foi deflagrado e em Cristinápolis, o prefeito Padre Raimundo Leal (PC do B) já está estudando meios para atrair bancos para administrar a folha de pagamento dos servidores.

A comissão temporária foi sugerida pela deputada Ana Lúcia Menezes (PT). Além da parlamentar, também fazem parte da comissão temporária, os deputados Zeca da Silva (PSC) e Capitão Samuel Barreto (PSL), indicados pela bancada de oposição, e Francisco Gualberto (PT) e Garibalde Mendonça (PMDB), pela bancada de apoio ao Governo. De acordo com informações da deputada Ana Lúcia, o Sindicato dos Bancários também estará representado nesta comissão.

O primeiro passo da comissão temporária é agendar uma reunião com a presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira, e, posteriormente com os prefeitos João Alves Filho (DEM), de Aracaju, e Padre Raimundo Leal, de Cristinápolis, na tentativa de encontrar alternativas que possam evitar a licitação da folha de pagamento dos servidores.

O Banese se manifestou por meio da assessoria de imprensa, informando que a diretoria do banco está à disposição da comissão temporária da Assembleia Legislativa.

Tratamento

O prefeito Padre Raimundo Leal criticou a política de patrocínio do Banese, dizendo que a instituição se comprometeu a promover os festejos juninos do município e que até o momento não teria repassado os recursos, no valor de R$ 5 mil. O prefeito revelou que o Banese precisa dispensar melhor tratamento ao município e informou que está disposto a também leiloar a folha de pagamento da prefeitura. “O banco precisa dispensar melhor tratamento, o povo também está insatisfeito com o Banese”, informa o prefeito.

A assessoria de imprensa do banco informou que o Banese possui política própria de patrocínio e que a morosidade para a liberação dos recursos destinados aos festejos juninos de Cristinápolis ocorreu em decorrência dos encaminhamentos da própria prefeitura, que deixou de apresentar, em tempo hábil, toda a documentação exigida pela política de patrocínio do banco.

A prefeitura de Cristinápolis, segundo a assessoria de imprensa do banco, só teria encaminhado a documentação completa no final do mês de agosto. No início deste mês, segundo a assessoria do banco, representantes do Instituto Banese entrou em contato com a prefeitura para solicitar a presença do prefeito na instituição para concluir os procedimentos e assinar o contrato. A assessoria informa que o contrato já está liberado, faltando apenas a assinatura do prefeito para que os recursos possam ser liberados.

A assessoria de imprensa informou ainda que a diretoria do Banese está sempre à disposição de toda a comunidade para receber críticas, elogios e sugestões e que este perfil se caracteriza como o forte diferencial da instituição financeira.

Por Cássia Santana

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