Amorim gasta mais de R$ 8 milhões na campanha eleitoral

Amorim: menos receita e despesas bem maiores (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

Em se tratando de chapa majoritária, os dois candidatos que mais injetaram recursos na campanha eleitoral nas eleições realizadas em outubro foram derrotados em Sergipe: o senador Eduardo Amorim (PSC), que gastou mais de R$ 8 milhões, e o deputado federal Rogério Carvalho (PT), com despesas na ordem de R$ 5 milhões, que disputaram os cargos de governador e senador, respectivamente. Os dados foram divulgados pela justiça eleitoral com base na prestação de contas apresentadas pelos próprios candidatos.

Ambos arrecadaram valores bem menores que as despesas declaradas. Conforme informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador Amorim divulgou receitas no valor de quase R$ 3,270 milhões, mas lançou despesas, na prestação de contas à Justiça Eleitoral, no valor superior a R$ 8,011 milhões.

Já Rogério Carvalho, em sua campanha para o Senado, revelou receitas no valor de pouco mais de R$ 2,5 milhões e um volume de despesas que ultrapassa a casa dos R$ 5,130 milhões. O governador Jackson Barreto (PMDB), reeleito com 53,52% dos votos no primeiro turno das eleições, e a senadora Maria do Carmo Alves, reeleita pelo DEM com 48,91% dos votos, gastaram quantias inferiores às receitas declaradas.

Rogério: campanha mais cara para o Senado

Conforme a prestação de contas do governador Jackson Barreto, foi arrecadado o montante de R$ 1.803.635,52, mas a campanha consumiu R$ 1.799.335,85. Já a senadora Maria do Carmo Alves injetou R$ 3.076.143,60 e, em contrapartida, declarou arrecadação de R$ 3.079.156,95.

Outras campanhas

Entre os partidos considerados nanicos, a campanha da professora Sônia Meire (PSTU), que disputou o Governo do Estado pela Articulação de Esquerda, foi a mais cara. Foram investimentos de quase R$ 60 mil [exatos R$ 59.630,16] para uma receita declarada de R$ 60.219,00.

Airton da CGTB (PPL) foi o segundo candidato nanico com maior investimento em campanha: R$ 48.174, o mesmo valor arrecadado, segundo as declarações contidas na prestação de constas enviadas à Justiça Eleitoral, enquanto Betinho, que disputou o Governo pelo PTN, declarou receitas no valor de apenas R$ 1 mil, mas apresentou despesas de R$ 31 mil.

Jackson: vitória com menos recursos

Já Edivaldo Leandro, que disputou o Senado pelo PSTU, e Moacir Cruz, que disputou a mesma vaga pelo PPL, declararam receitas e despesas em valores iguais [respectivamente, R$ 30.728,63 e R$ 1.410]. José Marques, que disputou o Senado pelo PCB, declarou apenas receita no valor de R$ 1.169,00. Na prestação de contas à Justiça Eleitoral, Marques não lançou o valor referente às despesas.

Por Cássia Santana

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