Amorim rompe com Valadares e confirma pré-candidatura

Amorim: fim da aliança com o PSB (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

“O PSB queria a gente só para o pleito de 2016”. Com esta frase o senador Eduardo Amorim (PSDB) decreta o rompimento do seu agrupamento político com o grupo liderado pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB) na disputa das próximas eleições que ocorrem no mês de outubro deste ano. A chapa majoritária deste segmento ainda não está completamente definida, mas já têm como certas as pré-candidaturas do próprio senador Amorim, ao Governo, e do deputado federal André Moura (PSC) para uma das vagas de senador.

A outra vaga para o Senado estaria disponível, segundo o deputado estadual Pastor Antonio dos Santos (PSC), para os entendimentos [ainda inconclusos] com o PRB, liderado pelo pastor Heleno Silva, ex-prefeito de Canindé do São Francisco. Há rumores, segundo o pastor Antonio, de que o PRB já estaria colocando à disposição do governador Jackson Barreto (PMDB) todos os cargos que ocupa na administração estadual, iniciando um rompimento para compor a majoritária encabeçada pelo senador Eduardo Amorim.

Na ótica do deputado estadual Pastor Antonio Santos, o rompimento do seu grupo político com o PSB seria consequência dos entendimentos políticos do senador Amorim pela indicação do deputado federal André Moura na formação da chapa majoritária pela disputa de uma das vagas do Senado. “A maior dificuldade com o PSB é não aceitar o deputado André Moura na majoritária. O PSB só aceita a aliança se o deputado André Moura for para a reeleição”, ressalta o pastor Antonio. “Não admitindo [a possível composição com André Moura na majoritária], ficaria muito difícil uma imposição desta natureza. André Moura vem trabalhando para integrar e não abre mão da chapa majoritária”, destaca o pastor Antonio.

Grupo aliado em 2016 sem efeitos para 2018

O deputado André Moura não fala em imposição. “Não é uma questão de abrir mão [da majoritária]. É uma decisão do grupo. O que o grupo decidir, eu sigo”, ressaltou. Já o senador Valadares não vê traumas nesta falta de entendimento político com o grupo liderado pelo senador Amorim. “Rompimento? Como rompimento se não tinha fechado aliança?”, ressalta o senador Valadares. “A aliança que fizemos foi para 2016 [nas eleições pela disputa pela Prefeitura de Aracaju]”, resumiu.

Sem debates

O Portal Infonet tentou ouvir o pastor Heleno Silva sobre a probabilidade de alianças com o grupo dos Amorim na composição da chapa majoritária. Mas não obteve êxito. O ex-prefeito de Canindé do São Francisco não atendeu as ligações telefônicos nem deu retorno às mensagens enviadas pela equipe de reportagem por meio das redes sociais.

O presidente da Executiva Estadual do PMDB em Sergipe, João Augusto Gama, estranha as informações que envolvem um suposto rompimento entre o governador Jackson Barreto e o ex-prefeito de Canindé do São Francisco. O líder peemedebista informou que esta questão não foi debatida no âmbito do PMDB e que os entendimentos políticos para a formação da chapa majoritária para a disputa das próximas eleições serão conduzidos pelo governador Jackson Barreto, que deve deixar o Governo do Estado na próxima sexta-feira, 6, visando a pré-candidatura a senador.

Pelo agrupamento político liderado pelo PMDB, estão definidas a composição com as pré-candidaturas de Belivaldo Chagas, que deixa o PMDB para assinar filiação ao PSD, e de Jackson, para o Governo e Senado, respectivamente. Com a outra vaga tendo o PT e o PRB na disputa, com possíveis indicações de pré-candidaturas do ex-deputado federal Rogério Carvalho e Heleno Silva.

Por Cássia Santana

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