André, Amorim e Pimentel negam compra de votos em 2014

André Moura, Amorim e Luciano Pimentel (Fotos: divulgação)

O deputado federal André Moura (PSC), o senador Eduardo Amorim (PSDB) e o deputado estadual Luciano Pimentel (PSB) se manifestaram nesta quinta-feira, 15, acerca da notícia divulgada pelo jornal Estadão, informando que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a quebra dos respectivos sigilos bancários das contas da campanha de 2014, em razão de uma investigação relacionada à compra de votos.

De acordo com a notícia divulgada no Estadão, os fatos vieram à tona durante uma investigação da Polícia Civil sobre supostos crimes de pedofilia, prostituição infantil em um bar na região de Itabaiana. Houve a quebra do sigilo telefônico e a constatação de que os suspeitos também agiam no comprando votos em outras cidades de Sergipe.

André Moura

Por meio de sua assessoria de comunicação, André Moura disse que jamais foi intimado para prestar esclarecimentos sobre tal investigação, acerca da qual não possui qualquer conhecimento.  André Moura também disse que a própria matéria reconhece estarem os fatos vinculados a terceiros e não a ele diretamente e quem este sentido, não cabe ao parlamentar – ou a quem quer que seja – responder por atos isolados ou conversas praticadas por outras pessoas.

O deputado disse ainda que por não haver cometido ilícitos e confiar no correto trabalho das instituições judiciárias brasileiras, tão logo seja oficialmente comunicado dos fatos, solicitará a mais breve conclusão da investigação e uma análise judicial do vazamento da decisão de um ministro do STF, quando esta sequer encontrava-se disponível no sítio eletrônico daquela Corte ou publicada no Diário Oficial da Justiça.

Eduardo Amorim

A assessoria de imprensa do senador Eduardo Amorim afirmou que o parlamentar não é interlocutor em nenhum diálogo interceptado e que ele é apenas citado em uma conversa de terceiros, que aconteceu em ambiente privado, sobre a qual não tem nenhum tipo de controle ou influência.

A assessoria disse também que o contexto citado pelo veículo é desconhecido, por completo, pelo parlamentar e que este não teve conhecimento nem direta, nem indiretamente com o objeto do inquérito e não foi, até o momento, chamado para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto;

A assessoria de imprensa reiterou que durante a sua vida pública jamais teve qualquer envolvimento ou condenação relacionada à compra de votos; e que por essas razões, e por acreditar no trabalho do Poder Judiciário, prestará, tão logo seja notificado, os esclarecimentos para que essa investigação tenha um trâmite rápido e ao final seja, no que nos concerne, elucidada.

Luciano Pimentel

Já Luciano Pimentel disse que, em momento algum, durante a campanha eleitoral de 2014, na qual se elegeu, praticou compra de votos. Ele também disse que, além de não ter pessoalmente praticado, jamais autorizou que alguém em seu nome o fizesse, por ser contrário a esta prática danosa à democracia. Pimental também disse que não pode ser responsabilizado por qualquer tipo de afirmação feita em seu nome por terceiros em conversas telefônicas grampeadas e que, no mais, está à disposição da Justiça de Sergipe ou de qualquer outra Corte para esclarecer os fatos.

Por Verlane Estácio

Com informações do Estadão e das assessorias parlamentares

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