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Governador fala de dificuldades para dirirgentes do Sintrase (Foto: Marcos Rodrigues/ASN) |
Após a ameaça do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase), em ocupar um prédio público a partir desta terça-feira, 29, caso a diretoria não fosse recebida para negociar o Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV), o governador Jackson Barreto recebeu nesta segunda-feira, 29, os dirigentes. A greve iniciada há 25 dias continua até que se tenha uma decisão concreta.
Na ocasião, Jackson Barreto afirmou que nas últimas semanas intensificou as cobranças e discussões entre a sua equipe de gestão para buscar uma resposta às reivindicações e direitos dos servidores, sobretudos àqueles que estão na base do serviço público e recebem as menores remunerações, como é o caso dos representados pelo Sintrase.
“Discutimos com o Sintrase a perspectiva concreta da implementação do PCCV. Estamos estudando e vamos, ainda esta semana, definir um prazo para este plano ser implementado. Estamos trabalhando intensamente junto à Casa Civil, Sefaz [Secretaria de Estado da Fazenda] e Seplag [Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão], cortando ainda mais despesas, fazendo ajustes onde ainda é possível, porque entendemos que é preciso priorizar algumas ações do governo”, promete.
Dificuldades
O governador disse ainda que o Estado está passando por uma situação financeira muito difícil, o que já é de conhecimento de toda população. “Os custos vão aumentando. Agora mesmo vamos assumir a chegada de 300 novos policiais militares e passarão a receber o salário integral. Depois, haverá também a nomeação de mais policiais civis concursados e estamos fazendo mais do que o possível para dar solução a tudo, mas é preciso também dar uma resposta para os servidores, por isso, recebemos o sindicato, conversamos e percebemos que avançamos muito. O Governo voltará a conversar com o Sintrase ainda esta semana e acharemos um entendimento”, garante.
Sintrase
Segundo o presidente do Sintrase, Diego Araújo, a expectativa é de que as novas negociações cheguem, até o final da semana, da forma mais positiva possível. “E que consigamos resolver o nosso pleito, porque a gente precisa da implementação desse PCCV até mesmo para colocar também as outras pautas para andar”, enfatiza lembrando que a greve está mantida até que os servidores tenham uma decisão concreta.
A categoria está com as atividades paralisadas há 25 dias, reivindicando a implantação do PCCV.
Também participaram da reunião, os secretários de Estado da Casa Civil, o vice-governador Belivaldo Chagas, do Planejamento, João Augusto Gama e da Comunicação, Sales Neto, além da superintendente executiva da Seplag, Lucivanda Nunes.
Por Aldaci de Souza
Com informações da ASN