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| Machado: sem explicações a João Alves (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O vice-prefeito José Carlos Machado, presidente da Executiva Municipal do PSDB em Aracaju, revelou que não prestou nenhum esclarecimento ao prefeito João Alves Filho (DEM) sobre o áudio no qual a voz dele aparece afirmando a existência de pessoas entre os aliados do prefeito que “não querem trabalhar” e que são interessadas em “roubar” os cofres públicos. Para o vice-prefeito só o tempo será responsável pela harmonia dele com o casal João Alves e Maria do Carmo.
Machado evita falar sobre a questão e informou que só tratará do assunto com a imprensa depois de prestar o depoimento à delegada Daniele Garcia, coordenadora do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deotap). “A delegada foi muito gentil, solicitou o meu comparecimento e vou prestar os esclarecimentos que estiverem ao meu alcance”, enalteceu o vice-prefeito.
O vice-prefeito quer identificar a origem da gravação e não tem dúvida que o áudio foi editado. “Quero descobrir quem gravou. E que áudio é esse que só Machado fala? Com certeza foi uma conversa de mais de 15 segundos e o áudio só tem 15 segundos”, comentou.
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O vice-prefeito José Carlos Machado tem convicção que este episódio interferiu nos entendimentos políticos entre o DEM e o PSDB na disputa pela Prefeitura de Aracaju. “Não me senti à vontade para pleitear a vice”, comentou. Mas a aliança com o PSDB foi mantida, conforme compromisso assumido com a Executiva Nacional. Machado explica que em municípios com mais de 100 mil habitantes, as decisões partidárias envolvendo a sigla passa pelo crivo da Executiva Nacional.
“E fazer diferente [que não fosse pela indicação do vice em aliança com o DEM] eu sentiria dificuldades. Foi isso que disse na reunião que tive com o prefeito na presença dos três vereadores do PSDB. Não tratei nada além disso nesta reunião”, lembrou Machado, fazendo referência à reunião que manteve com a cúpula dos democratas e o deputado estadual Robson Viana (PEN), que recusou do projeto de ser vice de João Alves neste processo eleitoral.
Por Cássia Santana
