Augusto Bezerra diz que saúde está congestionando o MPE

Deputado Augusto Bezerra (Foto: Janaína Santos)

O vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), ocupou a tribuna nesta terça-feira, 13, para condenar a política de Saúde Pública de Sergipe. Segundo o democrata, com tantas irregularidades, a “Saúde congestionou o Ministério Público que tenta amenizar os problemas com ações e audiências públicas”.

Augusto Bezerra denunciou ainda que o governo do PT ressuscitou uma prática antiga: a volta do “Capitão do Mato”, ou seja, uma espécie de olheiro que fica acompanhando o serviço dos outros, delatando as falhas para os seus superiores.

“É uma piada de mau gosto: a Saúde de Sergipe está congestionando o Ministério Público! É audiência toda hora! É do Ipes, do Hospital João Alves, do Hospital Cirurgia, das Maternidades, dos Ortopedistas. Eu avisei aqui da dívida milionária do Hospital Cirurgia, que ele podia fechar as portas. Eu digo e afirmo: nenhuma coisa séria pode ser dirigida por Gilberto Santos (diretor do hospital). A promotora Euza Missano entrou com uma ação para tornar pública aquela unidade de Saúde. Esse Gilberto mexeu até na família de Augusto Leite dizendo que aquilo é uma fundação”, comentou o democrata.

Em seguida, Augusto Bezerra disse ainda que “o hospital recebe dinheiro público e tem que ser fiscalizado! Todos os funcionários de lá são de Nossa Senhora das Dores. Parece que fizeram uma licitação e o município venceu. No hospital João Alves, o médico que abriu a cabeça de um cidadão com uma serra Tramontina, pediu demissão e foi embora para Alagoas. Se um cidadão quebra uma perna vai para casa e ela cola 30 dias depois. Só faz o procedimento no Hospital Cirurgia se tiver padrinho político. Quero ver o amor de Gilberto agora com o prédio indo a leilão”.

O deputado lembrou que sempre combateu as Fundações e que sempre que elas representariam o fim da Saúde em Sergipe. “Elas (Fundações) já devem mais de R$ 90 milhões. Falaram que era uma dívida pequena, mas não vão pagar! Afirmo hoje que o Hospital João Alves e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes vão a leilão. Essas Fundações são imorais e inconstitucionais”. Augusto colocou que existe uma campanha orquestrada contra os médicos de carreira do Hospital João Alves.

“O PT agora se superou: trouxe de volta, em todas as empresas públicas, uma prática antiga: voltou o ‘Capitão do Mato’. É aquele que caçava as pessoas para dar o nome das pessoas, para entregar e perseguir. Na pediatria do Hospital não sei como uma mulher com um diploma se presta a isso: a doutora Cristiane é a capitã do mato da pediatria. Em troca de folgas, ela recebe fuxicos e não permite que os médicos de carreira descansem”.

Transur

“Quero reconhecer de público o trabalho da promotora Euza Missano. Graças a ela, hoje à tarde teremos uma audiência no Ministério Público. A Transur, uma empresa que comete todo tipo de arbitrariedade, era uma empresa de recursos humanos, que virou construtora e agora é responsável pela higienização do hospital João Alves. Parece até brincadeira! Quando o presidente da empresa foi chamado para a audiência, que todo mundo sabe que pertence a um tal de Carioca, que já foi vereador de São Cristóvão, para a surpresa a empresa não estava mais no seu nome, mas no de Helena Tavares de Rezende, que é servente do hospital e que pode até ser presa”.

Augusto Bezerra completou dizendo que acredita em uma condenação de no mínimo cinco anos sem a empresa poder contatar com o serviço público. “Punido, aí eu quero ver se esse Carioca cumpre a promessa de revelar tudo o que sabe e o que realmente foi feito com o dinheiro que recebeu da Saúde. Estamos falando de uma empresa que está com os salários atrasados dos servidores e que, segundo o diretor da Fundação, recebe, mas não fornece os insumos, que são papel higiênico, papel toalha, pano de chão e outras coisas. Esse é o retrato da Saúde pública de Sergipe”.

Política

Durante seu pronunciamento, Augusto Bezerra mandou uma espécie de “recado” para alguns grupos políticos. “Em nome da governabilidade, tem gente tomando café da manhã com Amorim; almoçando com Déda e jantando com Jackson Barrreto (PMDB). E ainda quer marcar um chá com João Alves Filho (DEM). O chazinho foi cancelado porque o negão não compactua com isso. O que hoje chamam de governabilidade, antigamente tinha outro nome”.

Fonte: Agência Alese

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