Susana Azevedo (Foto: Agência Alese)

A deputada estadual Susana Azevedo, PSC, dará entrada nesta quarta-feira (3 de agosto) com um projeto de resolução com o objetivo de denominar a bancada da imprensa, no plenário da Assembléia Legislativa, Jornalista Cleomar Brandi. O projeto vai tramitar pelas comissões temáticas, sendo que a principal delas é de Constituição e Justiça, e, tendo parecer favorável será votado em plenário. Todo esse tramite deve durar, em média, 30 a 45 dias.

Na sessão de hoje, a deputada prestou uma homenagem ao jornalista Cleomar Brandi, que morreu aos 65 anos, no dia 17 de julho passado. “Um grande amigo, um grande profissional do ramo jornalístico que, certamente, ficará eternizado em nossas mentes”, disse Susana Azevedo.

No pronunciamento, Susana Azevedo ressaltou que “quando morre um poeta, a dor da perda se mistura às alegrias e lembranças das memoráveis histórias que serão recontadas por aqueles que aqui continuam. Cleomar Brandi, como escritor nos deixou algumas pérolas, a exemplo deste trecho: “Lutei durante anos pela vida com a fé em Deus que é bússola e barco na vida. O oceano a gente escolhe!”. Essa frase de Cleomar foi uma referência por ter escolhido Sergipe para viver.

Tomando com base uma entrevista concedida por Cleomar Brandi ao jornalista Osmário, no Jornal da Cidade, publicada em dezembro de 2003 [e republicada como homenagem póstuma, em 23 de julho passado], Susana contou um pouco da vida do jornalista. Cleomar, ultimamente, era diretor de jornalismo da TV Aperipê e pauteiro do Jornal da Cidade.

Numa definição de sua vida, Cleomar disse ao jornalista Osmário o seguinte: “Tive uma vida comum, apenas foi mais difícil. Aprendi o sentido das dores diárias, o alcance, a extensão da crueza que é ter beijado a face enrugada da morte e ter voltado, algumas vezes. Estou no mundo e quero cumprir o que determina meu coração, minha vida e minha fé. Gosto de perceber o mistério das palavras quando escrevo, quando ouço um blues. Continuarei amando as madrugadas e buscando compreender a humanidade. Sou o que faço. Nada mais”.

Fonte: Assessoria Parlamentar