Belivaldo diz que filiação ao PMDB não muda seu projeto

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O vice-governador Belivaldo Chagas disse que a sua filiação ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) não altera em nada o seu projeto político. Depois de deixar o Partido Socialista Brasileiro (PSB), Belivaldo assinou nesta segunda-feira, 15, sua ficha de filiação à sigla da qual pertence o seu principal aliado, o governador Jackson Barreto.

“Me sinto dentro do mesmo grupo, onde abraçamos  um projeto iniciado em 2006 com a eleição de Déda, quando fui seu vice-governador, e que teve continuidade com Jackson Barreto e e eu como seu vice-governador. É um projeto que a gente está sendo colocado em prática e que visa atender o interesse dos sergipanos, afinal de contas fomos eleitos para isso”, comentou.

Questionado acerca de uma declaração dada ao Portal Infonet em entrevista no dia 3 de agosto, quando havia dito que não tinha pressa de se filiar a um novo partido, Belivaldo destacou o momento eleitoral como fator decisivo para a sua escokha. “A partir do momento em que eu saí do PSB e tendo em vista esse período de eleições, quando a gente acaba se movimentando nos municípios onde tem as candidaturas de prefeitos e vereadores, de repente fica aquela sensação de que você não se define e está em cima do muro. Como o caminho natural era ir para o PMDB e os convites já haviam acontecido, a gente resolveu de imediato fazer a filiação”, explica.

O governador Jackson Barreto destacou que a relação de amizade e confiança construída com Belivaldo contribuiu para a escolha do vice de se filiar ao PMDB. "A filiação de Belivaldo é uma grande conquista para o nosso partido. O histórico da vida dele foi sempre de honradez, ética e qualificação como político.  Nós fizemos uma campanha bonita juntos e é evidente que essa relação de amizade gerou mais confiança e fortalecimento no trato das ideias e soluções para os problemas de Sergipe. A gente se conheceu de forma profunda e ele sabe de como tratamos a coisa pública e do nosso sentimento de respeito com companheiros e aliados. Acho que tudo isso foi um caldo necessário para trazê-lo e deixá-lo confortavelmente no PMDB", comenta o governador do Estado.