Boulos assumirá Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo

Planalto anunciou troca após reunião com o presidente Lula

(Foto: Ricardo Stuckert)

O sergipano Márcio Macêdo deixará o comando da Secretaria-Geral da Presidência da República, cargo que ocupa desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023. Ele será substituído pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que foi convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a função.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 20, por meio de comunicado oficial do Palácio do Planalto e a troca será formalizada na próxima edição do Diário Oficial da União (DOU).

A Secretaria-Geral da Presidência é responsável por fortalecer o diálogo do governo federal com movimentos sociais e organizações da sociedade civil, sendo uma das pastas mais simbólicas na interlocução entre o Executivo e as bases populares.

A reunião em que Lula convidou Boulos para o cargo contou com a presença de Márcio Macêdo, da ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), do ministro Rui Costa (Casa Civil) e de Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social).

Márcio Macêdo, que é natural de Aracaju, tem longa trajetória política no Partido dos Trabalhadores e foi deputado federal por Sergipe, além de ter atuado em diversas frentes do partido e do governo federal.

Guilherme Boulos, de 43 anos, é conhecido por sua militância em defesa do direito à moradia e por liderar o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). No novo cargo, caberá a ele aprofundar a articulação política entre o Palácio do Planalto, os movimentos sociais e a sociedade civil organizada.

A assessoria de imprensa de Márcio Macêdo divulgou uma nota do ministro sobre o assunto. No comunicado, ele diz que sua saída foi definida em conversa com o presidente Lula e que deixa o cargo com sentimento de dever cumprido.

“Em conversa com o presidente Lula, ficou definido que deixarei o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República para disputar as eleições de 2026. Saio com o sentimento de dever cumprido e com a certeza de que entregamos tudo o que prometemos durante a campanha”.

Ele também disse ser grato à Lula e que seguirá ao lado do presidente. “Sou profundamente grato ao presidente Lula, com quem tenho caminhado lado a lado desde 2015, na tesouraria do PT, nas caravanas “Lula pelo Brasil”, na luta pela liberdade do presidente, na coordenação da campanha vitoriosa de 2022, na transição de governo e, nos últimos dois anos e nove meses, como ministro. Seguiremos juntos, com o mesmo compromisso e vontade de trabalhar pelo povo brasileiro!”.

Por Verlane Estácio com informações da Agência Brasil

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