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Audiência foi voltada a partidos, coligações e candidatos (Fotos: Portal Infonet) |
Representantes de partidos e coligações se reuniram, na manhã de hoje, 14, em audiência pública no Ministério Público do Trabalho (MPT/SE) para tratar do trabalho temporário que é gerado no período eleitoral. O foco foi discutir os direitos trabalhistas que devem ser garantidos aos cabos eleitorais. “Embora, segundo o Código Eleitoral, não exista vínculo empregatício entre candidato e trabalhador temporário, é preciso estabelecer parâmetros mínimos de proteção trabalhista”, afirma o procurador do Trabalho Raymundo Ribeiro Júnior.
O trabalho em campanha eleitoral, muitas vezes, é feito sob o sol e em situações de insegurança nas ruas e no trânsito, gerando riscos à saúde e à vida. Por isso, de acordo com o procurador, é necessário que partidos, coligações e candidatos assegurem condições básicas ao trabalhador temporário, como faixas reflexivas para serem usadas no trânsito, proteção solar, refeição e hidratação, além do pagamento do salário acordado.
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Procuradores reforçam recomendações sobre direitos dos trabalhadores temporários
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Segundo Raymundo, as recomendações já foram enviadas aos partidos por escrito. A audiência pública, portanto, serviu para reforçar as normas estabelecidas, advertir sobre as consequências eleitorais para os que descumprirem e tirar possíveis dúvidas dos participantes. O mesmo ocorreu nas eleições de 2012 e, para o procurador, houve uma melhora no que se refere ao cumprimento das regras.
A fiscalização é feita pelos próprios procuradores do Trabalho, no trânsito. Os trabalhadores também podem denunciar ao MPT. Participaram também da audiência o procurador do Trabalho Adson Souza do Nascimento e o procurador Regional Eleitoral, do Ministério Público Federal (MPF), Rômulo Almeida.
Por Julie Braga
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