Canindé: condenados por roubo de urnas tentam revogar prisão no TSE

Condenados tentam revogar a prisão (Foto: Pixabay)

As seis pessoas condenadas pelo roubo de urnas, ocorrido em 1997, no município de Canindé do São Francisco, ajuizaram requerimentos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tentativa de revogar a ordem de prisão em regime fechado.

Genivaldo Galindo da Silva (ex-prefeito de Canindé do São Francisco), Genilson Galindo Chaves (filho de Galindo, José Milton Galindo Ramos (sobrinho de Galindo), Marcos Fernandes Nunes, Carlos Roberto Damasceno e Álvaro Bento dos Santos tiveram os mandados de prisão expedidos no dia 13 de setembro quando o TSE julgou os recursos interpostos pela defesa e manteve a sentença proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE) para condenação dos réus.

Os réus questionam a prisão, alegando que a pena determinada inicialmente era no semiaberto, regime inexistente no sistema prisional sergipano. Eles querem a revogação dos mandados de prisão objetivando que não seja imposto um regime prisional mais gravoso do que aquele fixado na pena.

O réu Alvaro Bento dos Santos teve o pedido negado. Ele se apresentou à Justiça e está preso desde o dia 17 de setembro.

O ministro do TSE,Luís Roberto Barroso, vai se manifestar sobre a situação dos demais condenados após parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral, para alguns casos, e da Vara de Execução Penal.

Relembre o caso

As urnas eletrônicas contendo votos da eleição municipal de 1996, que seriam recontadas, por força de liminar concedida pelo TSE, foram roubadas do Fórum Dom Juvêncio de Brito, na madrugada do dia 10 de março, de 1997, por um grupo de pessoas que usavam uniformes militares. De acordo com as investigações, os envolvidos incinerado os votos e destruído as urnas.

por Verlane Estácio

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