Cenário atual indica cinco nomes na disputa pelo Governo

Belivaldo, Sônia, Mendonça e Emerson: pré-candidatos já definidos  (Fotos: Portal Infonet)

O cenário para a disputa sucessória do Governo do Estado já começa a ser desenhado em Sergipe. As regras para a eleição de 2018 ainda não foram definidas pela Justiça Eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promete editar as novas regras até o dia 5 de março do próximo ano e, mesmo antes das convenções partidárias, instância em que os agrupamentos políticos devem definir as respectivas chapas majoritárias e proporcionais, os bastidores de alguns segmentos partidários já estão bem claros.

Por estes entendimentos prévios, o Governo de Sergipe pode ser disputado por cinco candidatos, faltando, ainda, estes nomes serem homologados nas convenções e registrados na Justiça Eleitoral. No atual cenário, alguns já podem ser classificados como pré-candidatos.

O vice-governador Belivaldo Chagas, indicado pelo PMDB, partido controlado no Estado pelo governador Jackson Barreto; Mendonça Prado, o ex-deputado federal que assumiu a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) de Aracaju e enfrenta um polêmico processo judicial que envolve supostas irregularidades em procedimentos para contratação emergencial de empresa para a coleta de lixo e limpeza da cidade, pela indicação do PPS; e ainda o ex-vereador Émerson Ferreira, da Rede de Sustentabilidade, que tenta uma disputa isolada.

O PSol também desponta com a proposta de construir uma Frente de Esquerda, que vem sendo articulada a partir de uma composição restrita ao PSTU e PCB. No Congresso Municipal, o PSol já carimbou posição com a indicação da professora Sônia Meire, conforme informações do secretário de comunicação do Diretório Municipal do Partido, Pedro Alexandre Oliveira.

O nome da professora Sonia Meire, conforme o dirigente partidário, deverá ainda passar pelo crivo do Congresso Estadual do partido, da convenção e ainda dos outros dois pretensos aliados, que ainda não fecharam questão sobre a sucessão estadual.

Alianças

As alianças ainda são incógnitas. O PPS, por exemplo, que surge com Mendonça Prado, ex-aliado de Jackson Barreto, pretende entrar na disputa, mesmo que solitário. O presidente da Executiva Estadual do PPS em Sergipe, Clóvis Silveira, diz que o rompimento de Mendonça Prado com Jackson Barreto já é fato. “É mantido o relacionamento pessoal [entre Jackson e Mendonça], mas com relação à política, os rumos são diferentes”, enalteceu Silveira, fazendo alusão à disputa de 2018.

Há ainda a pretensão de dois segmentos consolidados politicamente para construir uma outra via com o objetivo de disputar o Governo do Estado. Neste viés, estão os dois senadores eleitos por Sergipe em 2014: Eduardo Amorim, que trocou o PSC para comandar o PSDB no Estado, mas não perdeu o controle do partido anterior, e Antonio Carlos Valadares, líder do PSB.

Os dois senadores são apontados por suas respectivas siglas como nomes fortes para enfrentar a disputa pelo Governo do Estado, além do deputado federal André Moura (PSC), também cotado pelos mais próximos como preferido para encabeçar a chapa majoritária deste agrupamento político. Mas, nestes lados, o entendimento é que a definição só aconteça depois do carnaval do próximo ano, conforme projeções do deputado federal Valadares Filho, presidente da Executiva Estadual do PSB.

Por Cássia Santana

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