(Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Nesta semana, a Comissão Estadual da Verdade dá continuidade às audiências públicas para a oitiva de depoimentos de pessoas que sofreram violação de direitos durante a repressão instaurada no período da Ditadura Militar. A partir desta terça-feira, 23 de fevereiro, portanto, seis novas audiências abertas ao público ocorrerão – incluindo a do Governador Jackson Barreto -, todas no Auditório do Museu da Gente Sergipana, localizado na Av. Ivo do Prado, nº 398, Centro de Aracaju.
Na terça-feira, 23, serão ouvidos Delmo Naziazeno e o jornalista Milton Alves, às 09h e às 11h, respectivamente. Na quarta-feira, será a vez do governador Jackson Barreto prestar seu depoimento, a partir das 11h. Na quinta-feira, 25, a oitiva será às 09h, do advogado Carlos Alberto Menezes. E na sexta-feira, 26 de fevereiro, serão ouvidos o promotor de Justiça José Elias Pinho de Oliveira, às 09h; e Marcelío Bomfim, às 11h.
Durante esta primeira fase, os seis integrantes da Comissão ouvirão cerca de 20 pessoas. As sessões públicas são, contudo, apenas uma das estratégias de coleta de material. Haverá ainda, se necessário, novas oitivas e o recolhimento de depoimentos daqueles que desejam depor de maneira privada ou por escrito, além do acesso aos arquivos públicos, para que seja construído um relatório final, como explica Antônio Bittencourt, coordenador dos Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), responsável por estabelecer a interlocução entre o Governo de Sergipe e os membros da Comissão.
“Essas ouvidas caminham simultaneamente a todo processo de levantamento de documentos, ou seja, toda a pesquisa documental. Ao tempo que as audiências estão acontecendo, nós já temos informações de arquivos, como por exemplo, o Arquivo Público do Estado de Sergipe, onde temos algo próximo a 750 fichas do antigo DOPS de pessoas de Sergipe ou de fora do Estado que passaram por aqui e eram fichadas pelos Órgãos de Repressão da Ditadura Militar”, detalhou. Ainda de acordo com ele, o papel da Comissão é “sobretudo um papel educativo e didático, já que são eles que farão com que a sociedade enxergue tais acontecimentos para que jamais sejam repetidos. São tempos que nós precisamos conhecer para que não mais aconteçam”, pontuou.
Sobre a Comissão
Instituída pelo governador Jackson Barreto através do decreto nº 30.030, em 26 de junho de 2015, a Comissão Estadual da Verdade visa o levantamento de informações relativas ao período de 1947 a 1985, e tem caráter independente, com a cooperação das Secretarias de Estado da Mulher Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), e da Casa Civil.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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