Conselheiros tutelares de Sergipe estão reunidos para discutir questões relacionadas à infância e à adolescência. No estado, os maiores problemas enfrentados pela faixa etária são tráfico de drogas, exploração sexual e trabalho infantil.
De acordo com jurista, sociólogo e presidente do Instituto de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Yuri Gonzales, o estatuto é que defende essa parcela da população. “Até a criação desse estatuto, há 28 anos, a criança era considerada um objeto e não um cidadão de direito. Precisava que um adulto se incomodasse com a situação em que ela era exposta para que houvesse qualquer interferência”, alegou.
Porém, segundo Gonzales, pouco se mudou em relação aos direitos da criança e do adolescente desde a criação do estatuto. “É necessário que a população apoie os conselhos tutelares, cobrando as ações e questionando sobre déficits”, diz. “Questionem sobre falta de transporte escolar, problemas na merenda, situações insalubres de trabalho, etc”, pediu o presidente do instituto. Denúncias podem ser feitas pelo número de telefone 100, no Disque Direitos Humanos.
Para a conselheira tutelar de Nossa Senhora de Socorro, Sheila Juliana Pacheco, é necessário envolvimento dos gestores. “Em nosso município temos uma demanda muito grande de casos como trabalho infantil e abuso sexual. Isso requer outros profissionais, além do posicionamento dos gestores”, explicou.
O XXXV Seminário Estadual do Fórum Associativo de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Estado de Sergipe acontece até a sexta, 24 de agosto, no Hotel Sesc, localizado na Orla de Atalaia. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (79) 99925-8725.
por Jéssica França
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