Construção Civil é tema de palestra na Assembleia

Palestra aconteceu no plenário (Foto: Divulgação Facebook Zeca da Silva)

Foi proferida na tarde desta segunda-feira, 19 no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, uma palestra com o presidente da Associação Sergipana dos Empresários e Obras Públicas e Privadas (Aseopp), Luciano Barreto.

Atendendo ao requerimento do deputado Garibaldi Mendonça (PMDB), o evento teve por finalidade, mostrar os problemas vividos pelo Setor da Construção Civil no Estado de Sergipe.

“Hoje temos muitas obras em andamento, preços não compatíveis com a realidade, muitas obras se arrastando há vários anos, muitas falhas na Lei de Licitações, empresas inidôneas que ganham licitação com preços abaixo do mercado e depois não concluem”, ressalta Garibalde Mendonça.

De acordo com o deputado Zeca da Silva (PSC), os assuntos abordados foram de grande importância. “Luciano Barreto está de parabéns pela forma como vem conduzindo a Aseopp e como vem buscando o diálogo em todos os âmbitos, pela forma de gestão transparente, aberta, de qualidade e pensando no povo”, enfatiza Zeca da Silva.

Na ocaisão, Luciano Barreto disse que a lei 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública já é uma legislação superada. Ele defendeu que as obras do Proinveste sejam executadas pela Seinfra. “Uma obra pública tem que começar dois anos antes, com projetos bem feitos e licenças bem obtidas e com desapropriações bem liquidadas. Evitando que a se realizasse a concorrência pública antes que tudo estivesse devidamente liberado. O problema é que os governos têm pressa, o mandato é curto e, muitas vezes, os pré-requisitos não são atendidos”.

Ele explicou ainda que muitas vezes as obras acabam paralisadas porque não conseguem a licença ou a desapropriação não foi devidamente realizada. “E muitas vezes a obra fica paralisada por uns seis meses. É importante que haja por parte do contratante a indenização desses custos. Em Sergipe, a maior parte das obras é executada com recursos federais e que tem que se adequar às normas do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). Nós defendemos que qualquer auditoria que tenha que ser feita, que ocorra antes da obra ser iniciada ou depois que ela tiver sido concluída”.

* A matéria foi atualizada às 15:39 para acréscimo de informações.

Com informações da Agência Alese

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