Cooperativas de transporte protestam novamente na Câmara (Foto: Portal Infonet) |
Os motoristas vinculados a cooperativas de transporte em táxis lotação da zona sul fizeram uma nova manifestação em frente à Câmara de Vereadores durante a manhã desta quarta-feira, 13. A classe cobra que haja uma regulamentação do serviço na área.
Atualmente, de acordo com os representantes dos motoristas, existem mais de 200 famílias aguardando por um desenrolar da questão no parlamento municipal, onde tramita um projeto que atende às reivindicações. “Queremos a regulamentação. O pessoal defende esse trabalho há 20 anos, ganhando o pão de cada dia, e trabalhando em prol da sociedade, que não tem transporte digno na zona sul de Aracaju”, reclamou Elson Augusto, responsável pela comunicação das cooperativas.
Quatro associações – Coopcoaftranst, Coopmaju, Cooptasmar e Cooptaze – desempenham a atividade, que é classificada pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) como irregular.
Durante o ato, alguns vereadores prestaram apoio aos manifestantes, como Kitty Lima (REDE), Cabo Amintas (PTB), Zezinho do Bugio (PTB) e Bigode do Santa Maria (PMDB), autor da propositura.
O projeto
O projeto é uma emenda à lei orgânica do município, e regulariza cooperativas que existem há pelo menos dois anos, e que tenham contrato na Junta Comercial e CNPJ. Estabelece que serão admitidos veículos com capacidade máxima de sete lugares, com menos de 10 anos de fabricação, e caracterizados com logomarca.
A emenda engloba os bairros Coroa do Meio, Farolândia, Aeroporto, Jabotiana, Atalaia, Santa Maria, Ponto Novo e Zona de Expansão. “A intenção é de que se evite que esses trabalhadores percam seus veículos para a fiscalização. Estamos lutando com a classe para legitimar a atividade e melhorar a vida deles”, disse Bigode.
Trâmites regimentais
A proposta de emenda à lei orgânica já foi protocolado na Câmara, mas ainda não pôde ser votada. Para que isso aconteça, precisa ser lida no expediente, repassadas para que as comissões emitam um parecer, para que, então, seja incluída na pauta. Se aprovada em primeira discussão, a Casa deve aguardar um prazo de dez dias para que haja a apreciação em segunda e terceira votações e em redação final.
Mesmo que haja um adiantamento de leitura, o que deve acontecer na próxima quinta-feira, 14, e análise da Comissão de Constituição e Justiça e Redação e da Comissão de Obras, Serviços Públicos, Transportes e Meio Ambiente, uma possível aprovação definitiva só deve acontecer no próximo ano.
Por Victor Siqueira
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