CUT cobra mesa de negociação

CUT cobra retomada da mesa de negociaçao Fotos: Portal Infonet

A receita da Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT) é composta por ingredientes que vão desde colocar os servidores de “molho durante um ano”, adicionar cinco xícaras de calmante, embromação à vontade, uma dose grande de desculpas esfarrapadas, negligenciar bastante, misturar tudo e bater no liquidificador, junto com um pedaço de pizza, levar ao forno e aquecer até torrar a paciência dos trabalhadores.

Com essa receita servidores e sindicalistas filiados a CUT realizaram um ato público na manhã desta sexta-feira,2 3, no Centro da capital, onde serviram enroladinhos.

De acordo com o presidente da CUT, Rubens Marques de Souza, o Dudu, é preciso retomar com a mesa de negociação de forma permanente. “São cerca de 13 categorias que possuem pautas de negociações de forma distinta, por isso, é necessário que a mesa funcione de forma permanente para que ao chegar a data base dos

Enroladinhos foram servidos entre os trabalhadores
servidores, não haja intervenção do governador, a exemplo do que aconteceu ano passado com os policiais e professores”, explica Dudu.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE), George Washington, o ato da CUT é uma forma de cobrar o posicionamento do governo. “Chega dessa mesa de enrolação, os trabalhadores estão unidos para cobrar do governo a mesa de negociação antes que chegue a data base das categorias”, afirmou.

O diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Roberto Silva, destacou que a categoria aguarda a retomada da mesa para discutir a pauta de reivindicação. “Os professores não tem resposta quanto às reivindicações que foram colocadas pelo Sintese. O problema é que está chegando maio e a mesa de negociação não é retomada”, observa.

Sead

Por meio de nota enviada pela assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Administração (Sead), o secretário Jorge Alberto, que é coordenador da Mesa Geral de Negociação, afirmou que o governo nunca se recusou a atender os sindicatos e que tem recebido os pleitos das entidades sindicais. A nota explica que o secretário está revisando os cálculos para depois encaminhar todas as demandas para o governo, a quem cabe decidir sobre os reajustes.

“Eu desafio algum sindicato dizer que pleiteou alguma reunião e que esse pleito tenha sido negado. Eu recebo todos, escuto suas ponderações, discutimos e buscamos soluções”, disse o Jorge Alberto por meio da sua assessoria.

O secretário lembrou que no dia 23 de março recebeu na sala de reuniões da Sead a direção da CUT. Mais recentemente, esteve com o Sindicato dos Policiais Civis, Sindicato dos Agentes Penitenciários e com o Sindicato dos Médicos de Sergipe.

Mesa

Segundo a assessoria de comunicação da Seas, a Mesa de Negociação Permanente (MNP) foi instituída pelo decreto governamental 24.507, de 16 de julho de 2007 com a participação de entidades sindicais representativas dos servidores públicos estaduais. A finalidade da MNP não se resume a reajuste salarial. Constam também do decreto os seguintes objetivos: promover a democratização das relações de trabalho e da valorização dos servidores públicos por meio de negociação coletiva, tornando-se o principal canal de interlocução permanente entre o poder público e as entidades sindicais.

Por Kátia Susanna

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