A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe está solicitando dos oito deputados federais do estado, por meio de ofício, apoio na votação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, do deputado Vicentinho da Silva (PT/SP), que regulamenta a redução da jornada de trabalho no Brasil de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário. A PEC será votada no plenário da Câmara nesta sexta-feira, 14. 
Nova maifestação marcada para esta sexta, 14, no Centro
Nesse dia, a CUT estará mobilizada em todo o país acompanhando a votação. Em Sergipe, a entidade estará mobilizada e mobilizando os trabalhadores no Calçadão da João Pessoa, em frente ao prédio da Caixa Econômica, a partir das 8h30.
A redução da jornada de trabalho, na avaliação da CUT, é um importante instrumento para gerar mais emprego no Brasil e no mundo. Num momento de crise econômica, a sociedade brasileira precisa estar unida no sentido de buscar alternativas concretas para superação do desemprego, da fome e da miséria que vive milhões de trabalhadores no país.
Dessa forma, a aprovação da PEC 231/95 será de fundamental importância para que o Brasil possa servir de exemplo ao mundo de que é possível gerar emprego, dinamizar a economia, garantindo o aumento da produção e do consumo para que a economia volte a crescer incluindo, ainda mais, outros trabalhadores no mercado de trabalho. 
Professor Dudu: “Projeto importantíssimo”
“Trata-se de um projeto importantíssimo para os trabalhadores e que pode ajudar o Brasil a diminuir o número de desempregados e a melhorar sua economia. E a CUT vai estar cobrando o posicionamento dos nossos parlamentares federais na Câmara quanto à votação no plenário, e isso será exposto, para que a população saiba quem votou com o trabalhadores e quem votou contra”, avisa o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o Dudu.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a redução da jornada de trabalho teria a capacidade de gerar 2,5 milhões de novos postos no Brasil. Para o Dieese, a redução de 44 para 40 horas teria um impacto mínimo para a indústria, de 1,99%, e que seria perfeitamente absorvível pelo setor industrial brasileiro em pouco tempo.
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