CUT/SE e CTB cobram melhorias para servidores na AL

Professor Dudu: "Servidor público em Sergipe vive processo de desesperança" (Fotos: Portal Infonet)

Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB/SE) atenderam ao requerimento da deputada Ana Lúcia Vieira (PT) e utilizaram a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe na manhã desta quinta-feira, 29, para destacar a situação dos servidores públicos de Sergipe. Na ocasião, a própria deputada da bancada governista, criticou o parcelamento dos salários da categoria.

"O servidor público está numa situação muito difícil, esse mês com a expectativa de ter seus salários parcelados e isso é muito grave porque salário é assegurar a alimentação, a vida dos servidores e de seus familiares e na manhã de hoje estamos tendo a oportunidade de escutar duas centrais que organizam os sindicatos dos servidores públicos: a Central Única dos Trabalhadores e a Central dos Trabalhadore se Trabalhadoras do Brasil”, ressalta.

Valdir Roidrigues: "Projetos voltados para os servidores não são colocados em prática"

Para o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o professor Dudu, os servidores públicos de Sergipe estão sem esperança. “A situação chegou em um ponto em que o servidor vive um processo desesperança. Isso é muito ruim porque isso reflete na prestação dos serviços. O Governo acena com a possibilidade de parcelar salários, se já está ruim, pode piorar. O problema é que o Estado não está fazendo o dever de casa, temos visto algumas prefeituras e alguns governos fazendo ajustando a folha de pagamento, cortando Cargos em Comissão, fundindo secretárias e não é isso que nós estamos vendo aqui no Estado de Sergipe. O único ajuste que o Governo quer fazer é nas costas dos servidores”, lamenta.

Professor Dudu disse ainda ter sugerido ao Governo em junho visando a realização de um seminário. “Fiz a proposta ao Governo em de realizarmos um seminário sobre transparência e Lei de Responsabilidade Fiscal, com a presença do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa e do Movimento Sindical, porque nós temos relatórios fiscais, dados econômicos que discordam e que vão numa direção contrária ao Governo do Estado. Até agora não aconteceu nada e a nossa tese é que devemos continuar cobrando do Governo”, enfatiza.

Ana Lúcia: "O servidor está numa situação muito difícil com parcelamento de salários" Representantes de várias categorias acompanharam os pronunciamentos

Segundo o vice-presidente da CTB, Valdir Rodrigues, muitos projetos aprovados na Assembleia, ainda não foram colocados em prática. “Muitos projetos foram aprovados na Assembleia que ainda não foram colocados ainda em sua plenitude em funcionamento, por conta de uma crise que o Governo anuncia e, no entanto, estamos cobrando do Governo que ele se adeque a essa crise. Entre os projetos estão o PCCV, o subsídio dos delegados, o Piso dos Professores, o acordo coletivo das Fundações, uma série de problemas que têm, que o Governo começou a conversar e parou”, elenca.

Por Aldaci de Souza