Déda destaca carência na saúde pública

Dilma Roussef e governadores são recepcionados por Marcelo Déda (Fotos: Portal Infonet)
A Orquestra Sanfônica de Aracaju deu as boas vindas à presidente Dilma Roussef quando da abertura do XII Fórum dos Governadores do Nordeste, aberto oficialmente pelo governador Marcelo Déda no Hotel Dioro, município de Barra dos Coqueiros. Em seu discurso, Déda destacou a preocupação com o futuro do Sistema Único de Saúde (SUS) e a necessidade de um novo pacto federativo.

“A saúde pública brasileira está carente de mais recursos para atender a justa demanda da população por mais e melhores serviços. Pugnamos pela regulamentação da Emenda 29”, ressalta Marcelo Déda acrescentando que a região Nordeste foi durante muito tempo uma região esquecida.

Fórum acontece na Barra dos Coqueiros
“O Nordeste foi vítima de uma elite que fazia do estado ferramenta dos seus interesses oligárquicos, a nossa região foi vista como um caso perdido, sinônimo de problemas, de mazelas sociais, de indústria da seca, de êxodo e flagelo. Mas isso começou a mudar. O Nordeste que hoje se reúne em Sergipe é uma outra região que começa a livrar-se do domínio oligárquico e da exploração de uma elite insensível”, enfatiza.

Problema

O governador destacou em seu discurso que o presidente Lula foi o primeiro presidente desde Juscelino, que olhou para o Nordeste não como um problema, mas como parte da solução dos problemas do Brasil. “O presidente Lula deu-nos a prioridade merecida no PAC, deflagrando uma série de investimentos em

Dilma Rousseff cumprimenta Orquestra Sanfônica
logística de transportes, infra-estrutura turística, recursos hídricos, energia, ciência e tecnologia, além daqueles destinados à educação, à saúde e às demais políticas sociais”, relaciona.

Boca do Balão

Déda lembrou ainda que Dilma Roussef  foi mais do que testemunha do processo de crescimento da região Nordeste, a exemplo da agricultura familiar, citando como exemplo a renda do milho, que pela primeira vez, em 2008, superou a renda da cana-de-açúcar. “A senhora foi mais do que uma testemunha desse processo e mais uma vez o Nordeste entendeu a mensagem. A sua votação na nossa região, permita-me a expressão, estourou a boca do balão, produzindo uma cifra próxima a dez milhões de votos de diferença do seu adversário principal”.

Pacto

O governador citou ainda a necessidade de um novo pacto federativo. “Um pacto capaz de viabilizar de fato, a autonomia dos estados, permitindo-nos compartilhar com a união o resultado dos tributos pagos pela sociedade, de forma justa”, entende.

Desigualdade

Sobre a desigualdade na região, o governador de Sergipe disse: “Se é verdade que a economia do Nordeste tem crescido mais que a média brasileira e que os maiores avanços na luta contra a miséria e a pobreza vieram da nossa região, não é menos verdade que a desigualdade ainda é uma marca da sociedade nordestina. Falta muito ainda para poder alcançar indicadores sociais próximos daqueles ostentados pelas regiões mais desenvolvidas. Longo é o caminho que nos levará a consolidação do desenvolvimento da nossa economia”, acredita.

Sanfonas

Governadores do Nordeste e de Minas Gerais, senadores, deputados federais e estaduais, secretários de Estado, a presidente Dilma Roussef e a imprensa sergipana e de todo o país, foram prestigiados pela Orquestra Sanfônica de Aracaju que deu as boas vindas tocando o Hino Nacional Brasileiro em sanfona, sem esquecer as músicas do saudoso Luis Gonzaga. O governador Marcelo Déda não perdeu a oportunidade em cantar um trecho do Hino de Simão Dias, sua cidade natal.

Por Aldaci de Souza


 

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