Déda diverge de projetos sobre Gestão Democrática nas Escolas

Marcelo Déda: “O projeto não depende unicamente do governador”
O governador Marcelo Déda (PT) foi indagado na coletiva desta segunda-feira, 24, no Palácio dos Despachos, sobre o encaminhamento do projeto que estabelece o processo de Gestão Democrática nas Escolas [a escolha dos diretores por meio de votação nos estabelecimentos], que vem sendo reivindicada principalmente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) e pela deputada Ana Lúcia Meneses (PT). Segundo ele, não concorda com a eleição “pura e simples para que o processo não se transforme em política”.

“Eu não mandarei o projeto para a Assembléia Legislativa se achar que ele não passa. Tenho algumas divergências, pois a eleição para a escolha de diretores tem que ter democracia e qualidade para não transformar a escola em palanque. O princípio inicial para a escolha dos diretores é a qualidade. A eleição pura e simples eu não concordo”, destaca acrescentando que a Gestão Democrática nas escolas da rede estadual de ensino pode acontecer ou não.

Déda defende a tese de que a Gestão Democrática precisa atender às etapas da qualificação e da seleção. “Somente iriam para a fase de consulta, os professores habilitados, que passaram por um curso e foram aprovados em prova. O projeto não depende unicamente do governador, mas do convencimento dos deputados de que se trata de um avanço. Fico feliz porque hoje, da agenda da Educação, a Gestão Democrática é o único ponto que ainda vem sendo discutido”, destaca.

Por Aldaci de Souza

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