Déda diz que Proinveste pode ser votado em março

Governador garante que há entendimento entre governo e oposição (Fotos: Portal Infonet)

O governador Marcelo Déda participou na tarde desta segunda-feira, 18, da abertura da sessão legislativa deste ano. Na ocasião, ele falou sobre o entendimento entre o governo e a oposição, no sentido de aprovar o Proinveste, e afirmou acreditar que no mês de março, a Assembleia Legislativa (Alese) deve ter condições de votar o empréstimo.

“As condições estão dadas, o diálogo está inaugurado, não há radicalismo de parte a parte, não há nenhuma vontade de ninguém criar obstáculo para ninguém. Então nesse sentido eu acho que nós vamos sair com o Proinveste, que não é mais aquele que eu desenhei, e talvez não seja aquele que a oposição queria, mas é aquele que foi possível, do entendimento em benefício do bem comum, do povo de Sergipe”, destaca Déda em entrevista realizada após a sessão da Alese.

Para o governador, os recursos do Proinveste são como um alicerce, que vão garantir que o crescimento econômico e a inclusão social permaneçam ao longo da próxima década. “O empréstimo vai criar as condições para que continuemos exibindo números, que indicam melhorias de indicadores sociais e um significativo avanço na industrialização de Sergipe, com uma geração muito grande de empregos”, complementa.

Déda afirma que nova liderança deve ser discutida após votação do empréstimo

A respeito do papel de Angélica Guimarães (PSC) na discussão do empréstimo, Déda ressalta que ela reúne condições para ser um ponto de encontro entre as idéias da oposição e as do governo. “Acho que esse é o papel de quem lidera o poder legislativo”, enfatiza.

Nova liderança

Com relação à nova liderança do governo na Assembleia, Déda informa que esta discussão só vai ocorrer depois da votação do Proinveste. “Vou me reunir com a bancada para discutir a respeito da liderança. Não vou tomar uma decisão de impor o líder. Vou ouvir as opiniões de cada deputado, e depois buscar um perfil que atenda as consultas que fiz”, conclui.

Por Monique Garcez e Aldaci de Souza

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