Déda mostra-se solidário a Zé Eduardo Dutra

Marcelo Déda: "Não nos é dado o direito de adoecer" (Foto: Portal Infonet)

Mostrando-se sensível aos problemas de saúde pelos quais o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra vem passando, podendo levar a renunciar o cargo, o governador Marcelo Déda descartou qualquer problema de cunho político. “Zé Eduardo é capaz de sacrificar os projetos pessoais em prol do trabalho e ele sentiu que um tempo maior para tratamento de saúde pode prejudicar a continuidade do trabalho na presidência do partido. Esta é uma decisão que está no âmbito pessoal e tanto a presidente Dilma quanto o ex-presidente Lula, disseram que a decisão tem que ser de Zé. Se acha que deve ficar no cargo, fica, se acha que deve sair, sai”, entende.

O governador disse que na manhã desta quinta-feira, 28 quando se dirigia ao Palácio dos Despachos recebeu uma mensagem de Zé Eduardo. “Não sei se ele vai ampliar a licença, se vai deixar a direção do partido. O que quero dizer de pronto é que estou solidário ao meu amigo, meu irmão, meu companheiro Zé Eduardo Dutra. A decisão que ele tomar, eu assino embaixo, não será uma decisão isolada, mas uma decisão com total apoio do governador Marcelo Déda. A minha opinião é: cuide primeiro da sua saúde, depois do resto”, aconselha.

Zé Eduardo deve anunciar saída da direção nacional do PT nesta sexta (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Indagado pela imprensa se Zé Eduardo Dutra está insatisfeito por não estar tendo espaço no Governo da presidente Dilma Roussef e se está existindo algum tipo de problema dentro do partido, Marcelo Déda foi enfático:

“Este não é o momento de misturar política, é o momento de dar apoio e prestar solidariedade. O problema que afeta o meu companheiro Zé Eduardo Dutra é de saúde e eu já vivi momentos difíceis na minha vida, foram 100 dias e eu sei o que é você ficar angustiado, vendo as responsabilidades, querendo trabalhar. A questão agora é que ele fique bem, a vida pública é tão difícil que a nós políticos não é dado o direito de adoecer, se a gente adoece, levam para o debate político. Às vezes fraquejamos fisicamente e é preciso nestas horas, respeito pela situação alheia. Zé tem bastante força política e prestígio nacional para que se houvesse algum constrangimento explicitar”, acredita.

Quanto à possibilidade de o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco vir a assumir a vaga deixada por Zé Eduardo, Marcelo Déda destacou: “É ainda precipitado antecipar qualquer nome. Eu tenho um relacionamento muito bom, do ponto de vista pessoal, político e regional. É cedo para qualquer especulação até porque Humberto Costa exerce a liderança no Senado e eu não sei se ele estaria disposto”, diz.

A decisão do ex-senador Eduardo Dutra deverá ser anunciada em reunião do Diretório Nacional do PT, marcada para esta sexta-feira, 29 em Brasília.

Por Aldaci de Souza

 

 

 

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