Deputado critica STF por mandar prender petistas

Márcio Macedo: ação movido pelo ódio ao PT (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

O deputado federal Márcio Macedo (PT) criticou o ministro Joaquim Barbosa e o Supremo Tribunal Federal (STF) por determinar a prisão imediata dos petistas acusados por comandar um esquema de propina no Congresso Nacional, que ficou conhecido como ‘mensalão’ articulado durante a gestão do metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República.

Na ótica do parlamentar, o STF institui no país um tribunal de exceção para destruir alguns dos mais importantes símbolos políticos do país: José Dirceu, José Genoíno e Danúbio Soares, que desempenharam funções de destaque no Partido dos Trabalhadores em nível nacional. “Foi uma ação movida pelo ódio do presidente do Supremo Tribunal Federal [ministro Joaquim Barbosa], um processo de castradores, que a lei proíbe”, comentou o parlamentar.

Márcio Macedo garante que não há provas que estabeleça a relação dos petistas com pagamento de propina. “Um processo para criminalizar o PT, que expressa a opinião de ódio do ministro [Joaquim Barbosa] por não aceitar um trabalhador nordestino nem uma mulher guerrilheira presidindo o Brasil”, conceituou. “Eles [os acusados petistas] tiveram seus corpos violentados na ditadura e agora têm a alma violentada na democracia. A história os absolvirá”, completou.

Na opinião do parlamentar, a decisão do STF foi tomada em um momento em que o PT estaria mobilizado para a escolha dos novos dirigentes em nível nacional, o que caracteriza, na visão de Márcio Macedo, “um abuso com objetivo de influenciar no Processo de Eleições Diretas do PT”.

Para Macedo, o partido cometeu erros em sua estratégia, mas nada que possa caracterizar o pagamento de propina, que ficou conhecido como o esquema do mensalão. Ele reconhece que o partido criou um Caixa dois para arrecadar recursos para a campanha eleitoral, que não teria vínculo com os crimes imputados pelo STF, a exemplo de formação de quadrilha e corrupção ativa.

Em nota encaminhada ao Portal Infonet, a assessoria de imprensa do STF informou que o presidente da Corte não se pronunciará a respeito dos comentários do parlamentar sergipano.

A matéria foi alterada às 21h13 para incluir a posição do STF.

Por Cássia Santana

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