Deputado falou sobre situação subumana de 60 mil pessoas

(Foto: Assessoria Parlamentar)

O deputado federal Heleno Silva (PRB) ocupou a tribuna na última quinta-feira, 9, para falar sobre os 60 mil brasileiros que vivem de forma subumana e destacou a matéria publicada pelo Correio Brasiliense que informa que os portadores do mal de Chagas foram ignorados pelo poder público.

Segundo a matéria, o portador do mal de Chagas deveria ter amparo dos programas que são vitrines para a presidente Dilma Rousseff: o Plano Brasil sem Miséria e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No papel, os burocratas do governo incluíram os doentes de Chagas no rol de beneficiados das ações de combate à pobreza extrema e de melhoria da infraestrutura no país. Na prática, Brasil sem Miséria e PAC não conseguem melhorar a vida desses brasileiros.

Durante o discurso, Heleno Silva informou que mais de 60 mil brasileiros vivem de forma subumana e em seu estado, cerca de sete mil sergipanos ainda vivem em casas de taipa. O parlamentar informou ainda que o Ministério da Saúde é o responsável por cadastrar esses casos, já que se tratam de saúde pública, mas disse que os recursos não chegaram em 2011.

“Sabemos que isso é real. Quando será que o Governo Federal vai agir? 60 mil brasileiros que ainda vivem em casas de taipa e milhares contraindo doenças, a exemplo, a de Chagas. A gente não vê uma ação. Até quando vai o discurso? Esses programas de Governo chegaram para melhorar a vida do povo?” questionou Heleno, pedindo ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que enfrente essa situação. “Libere os recursos. Não podemos contingenciar recursos que dizem respeito à melhoria de qualidade de vida do povo. Estamos falando em casas de taipa, pessoas que estão expostas a doenças. Faça parceria com municípios e estados no sentido acabar com vergonha do país”, criticou.

Fonte: Assessoria Parlamentar