A secretária de Estado da Saúde (SES), Mércia Feitosa, esteve durante sessão mista na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) nesta quarta-feira, 2, para fazer a prestação de contas do 2° quadrimestre do ano de 2020, período de pico da pandemia. De acordo com a SES, o Estado investiu R$ 153,2 milhões no combate ao Covid-19.
Ainda segundo dados apresentados pela secretária, 90.386 pessoas testaram positivo para O Coid-19 e 2.312 morreram em Sergipe por conta da doença. Uma das grandes preocupações dos parlamentares é sobre a vacinação contra a Covid-19 em Sergipe.
Os deputados Adailton Martins (PSD) e Iran Barbosa (PT) questionaram a secretária sobre o planejamento do Estado para adquirir a vacina e qual delas será adquirida. De acordo com a gestora, é o Ministério da Saúde quem vai definir qual imunizador biológico vai adquirir.
“Ontem, o Ministério da Saúde nos informou que não vai adquirir nenhuma vacina que os estados não tenham como armazenar. isso nos tranquilizou muito porque nossa preocupação era ter uma vacina que o Estado não pudesse armazenar, pois a vacina da Pfizer, por exemplo, precisa ser armazenada a 70° negativos e, normalmente, os imunizantes biológicos são armazenados de 2°a 8° graus. No entanto, será o Ministério da Saúde que irá definir qual imunizante comprar e distribuir para os estados”, explica.
A secretária deixou claro que o Estado não vai comprar vacina e que, inicialmente, a imunização não será feita em massa. “A vacinação vai acontecer com base em critérios clínicos. Primeiro, será imunizada à população mais vulnerável, que pode adoecer e ter o agravamento da doença. Paulatinamente, a vacinação será estendida a outras parcelas da população. O mais importante nesse momento é a organização para receber a vacina. Já foi autorizada a liberação de compra de alguns equipamentos, inclusive, de refrigerador. A logística com os municípios será feita mais adiante”, esclarece Mércia.
Transmissão do Covid-19
O deputado Iran Barbosa pediu a secretária para esclarecer quais as medidas estão sendo adotadas pelo Estado para conter o avanço da contaminação após a liberação do funcionamento de quase todos os setores da economia e questionou se estão sendo feitas fiscalizações para inibir o desrespeito aos protocolos sanitários.
Mércia disse que o uso de máscaras, um dos meios de evitar o contágio – que teve o índice aumentado para mais de um, ou seja, um infectado transmite para mais de uma pessoa – ainda é uma grande barreira enfrentada pela Secretaria, mas que programas educativos serão retomados para conscientizar a população.
“As pessoas precisam entender que a máscara tem que ser incorporada no dia a dia, por isso, vamos insistir no trabalho educativo. Aumentamos a oferta de testes rápidos e PCR para os municípios. Estamos cobrando a realização desses testes para entender como está a contaminação porque só entendemos a transmissão quando testamos”, aponta.
Sobre a fiscalização, a secretária informou que amanhã será feita uma reunião com vários setores para avaliar e elaborar um cronograma de fiscalizações. “Tivemos uma baixa de visitas aos estabelecimentos, mas vamos retomar com esse trabalho de fiscalização nos estabelecimentos da capital e interior”, afirma.
Por Karla Pinheiro
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B