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| Gualberto: "Todos devem se perguntar: e se fosse comigo?" (Fotos: Portal Infonet) |
“Ninguém aqui vê elogios quando a polícia faz coisas positivas, mas quando o assunto é negativo, vira manchete, como aconteceu ontem com o episódio do enteado do secretário João Eloy. Não vou entrar em aspecto técnico, mas ninguém de nós gostaria de estar na pele do secretário. Quero assumir essa responsabilidade de declarar minha solidariedade ao amigo João Eloy. O desabafo foi feito na manhã desta terça-feira, 27 pelo deputado Francisco Gualberto, 27.
De acordo com ele, a sociedade deve se colocar no lugar do secretário de Segurança Pública de Sergipe, que teve o enteado preso acusado de assaltar um taxista em Aracaju “É importante que se analise a situação e se pergunte. E se fosse comigo? Por muito menos eu tomei o maior susto quando um amigo do meu filho me ligou na madrugada para dizer que ele estava com o carro apreendido por estar sem documento. Pedi para falar com meu filho, mandei ele deixar o carro no local e ir em casa pegar os documentos, mas tomei um susto. Presto a minha solidariedade ao pai de família, ao cidadão, ao servidor público e secretário de segurança”, completa Gualberto.
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| Gilmar Carvalho: "O delegado não tem a menor condição de presidir o inquérito" |
Alguns deputados apartearam o líder do Governo. “Eu quero prestar minha solidariedade ao secretário João Eloy, homem com quem todas as vezes que solicitei, me atendeu na SSP. Mas imagine o susto que passaram o taxista e os passageiros na hora da abordagem pelo enteado do secretário. Esse delegado não tem a menor condição de presidir o inquérito e deve ser afastado pela SSP, das investigações. Qualquer pessoa que estuda o Código Penal tem noção do erro brutal que foi cometido ao não ser lavrado o flagrante, mesmo tendo os policiais militares feito as prisões e exibido um vídeo”, ressalta o deputado Gilmar Carvalho (SSD) referindo-se ao delegado Augusto César Oliveira.
“Eu quero me solidarizar com o secretário João Eloy, um homem honesto, que presta grandes serviços à polícia. Tenho certeza que ele não esperava que o filho pegasse o carro na madrugada para sair fazendo estripulias e não deve pagar por isso. O filho precisa ser punido como determina a lei eu também quero me solidarizar com as vítimas”, completa o deputado Garibaldi Mendonça (PMDB).
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| Gustinho Ribeiro: "Secretário não pode pagar por erros de um agregado" |
Os deputados Gilson Andrade, Paulinho da Varzinha e Gustinho Ribeiro se somaram ao discurso de Francisco Gualberto. “O secretário não pode ser punido por um ato errado do agregado, do familiar. Sou solidário a João Eloy, que não pode ser afastado do cargo e pagar pelo filho”, destaca Gustinho Ribeiro.
Por Aldaci de Souza
