Dia da Síndrome de Down é comemorado na CMA

O requerimento da sessão solene foi proposto pelo vereador Lucas Aribé (PSB) (Fotos: Portal Infonet)

Crianças, adolescentes e adultos estiveram participando da sessão especial na Câmara de Vereadores de Aracaju em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta sexta-feira, 21. O requerimento para a sessão solene foi proposto pelo vereador Lucas Aribé (PSB).

A Síndrome é uma ocorrência genética que acontece por motivos desconhecidos, na gestação, durante a divisão das células do embrião. A data escolhida para a comemoração foi proposta pela Associação Internacional da Síndrome de Down, e faz referência à trissomia no cromossomo 21 (alteração genética que gera um cromossomo extra no DNA do indivíduo).

Segundo o vereador Lucas Aribé (PSB), esse encontro serve para dar voz a essas pessoas que ainda lutam por oportunidades. “Solicitamos essa sessão não só pela importância do dia, mas também pela necessidade de nós reforçarmos o clamor desse segmento por mais oportunidades, espaços e educação inclusiva. Serve como reforço e trazermos elas aqui para que elas mostrem as autoridades aqui quais são suas necessidades e reivindicações”.

Felipe de Carvalho é portador da Síndrome e DJ

Presente na sessão solene, o estudante Felipe Monte de Carvalho, 25 anos, era só felicidade. “Eu sou Dj e faço festas também. Isso aqui é muito bom porque as pessoas podem nos ver e podemos dizer o que pensamos”, conta.

Oportunidades

Atualmente a Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down (Cidown) possui 600 pessoas cadastradas, sendo pouco mais de 100 pessoas que são portadoras da Síndrome de Down. A presidente da Cidown, Sheila Souza, comenta sobre a importância da data.

“Todo ano a gente está aqui e Lucas Aribé já é um parceiro nosso. A gente está com plenária repleta de Down nas cadeiras e quem garante que daqui mais alguns anos, um deles não vão estar ao lado de Lucas ou outro vereador?. Digo isso, porque eles são capazes e tem competência para isso, só faltam oportunidades”.

Sheila Souza diz que o preconceito ainda existe 

Ainda segundo Sheila Souza, o preconceito ainda existe. “As portas estão se abrindo devagar, mas o preconceito ainda existe, mesmo que camuflado. Um exemplo que sempre digo é que muitas escolas dizem que não estão no período de matricula, mas você vê que outras pessoas foram na mesma escola e conseguiram se matricular. Hoje todas as escolas regulares devem receber as pessoas com deficiência”, afirma.

Como parte das comemorações, a partir das 16h, haverá um ato intitulado "Abrace um Down, abrace nossa causa" que será realizado no calçadão da 13 de Julho.

Por Aisla Vasconcelos

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