Direção da Torre diz não ter medo de CPI do Lixo

José Carlos: "Vereador deve ampliar a CPI" (Fotos: Portal Infonet)

O diretor da Empresa Torre, José Carlos Dias da Silva, afirmou na manhã desta quinta-feira, 31, quando da realização da sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), que não tem medo de CPI. Ele se referiu a intenção do vereador Renilson Félix (DEM), de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar se houve irregularidades na contratação da Torree da Cavo, pela Prefeitura de Aracaju.

“Nós participamos de quatro concorrências públicas em 1993, 1994, 2000 e 2005. Ganhamos com menor preço após participarmos com as maiores empresas de limpeza urbana do país. Em 2005, por conta de várias ações judiciais que estavam tramitando a pedido das diversas empresas que estavam participando no momento, o processo ficou tramitando por cinco anos e só em 2010, o contrato foi aberto, daí porque nesse período foram feitos contratos emergenciais de limpeza urbana, pois o contrato definitivo gerado pela concorrência estava em diversas discussões nas instâncias do Judiciário”, ressalta.

Renilson Félix: "Temos que apurar a questão do lixo em Aracaju"

José Carlos disse estranhar o fato de o vereador falar em emergência. "Não tenho medo de CPI e eu peço a ele que amplie a CPI e as investigações não só na Torre, mas na Emsurb para verificar que o último contrato com a Torre foi uma emergência, uma excepcionalidade, naquele momento a empresa tinha preços condizentes com o que a administração municipal queria. E tem uma empresa de podação de árvores que está há 11 anos prestando os serviços em emergência. A Estre está desde 2013 trabalhando nessa administração com emergência”, enfatiza.

De acordo com Renilson Félix, o prefeito João Alves Filho faz uma economia de mais de R$ 8 milhões na contratação da empresa Cavo. “Está todo mundo querendo que ele volte à Torre. Porque essa questão? Vou solicitar a abertura de CPI para investigar isso. Nós temos que apurar imediatamente a questão do lixo de Aracaju”, entende.

O vereador cobrou investigação também na Cavo. “Não posso me conformar que nessa situação, a Cavo fique impune. Vamos a fundo buscar a solução desse problema. Essa casa é paga para fiscalizar, também”, completa.

Por Aldaci de Souza

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