O novo dirigente da Polícia Federal em Sergipe, Marcos Renato Lima, informou no início da tarde desta terça-feira, 16, que é favorável ao chamado ‘pacote anticrime’, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e a prisão para condenados em segunda instância. Marcos Renato foi empossado superintendente da PF no Estado durante cerimônia realizada no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele ocupa a vaga deixada pela delegada Erika Mialik Marena, que aceitou o convite do ministro Moro, em janeiro deste ano, para integrar à equipe ministerial.
Durante discurso de posse, Marcos Renato afirmou que, dentre as prioridades da gestão, estará o combate a organizações criminosas. Neste contexto, ele destaca o pacote ‘anticorrupção’ elaborado pelo ministro Sérgio Moro. “O pacote anticrime busca combater o crime organizado, enrijecer o trato que é dado não apenas à questão da pena, mas também a processual. O Brasil tem caminhado em bons passos para uma sociedade mais segura. E o projeto anticrime realmente vai contribuir para isso”, avalia.
Em relação às prisões para condenados em segunda instância, ele cita o entendimento que o Supremo Tribunal Federal (STF) teve da matéria em 2016 para basear seus argumentos. “Quando se chega à segunda instância, e isso eu falo já corroborado pelos seis ministros do STF, já há uma maturidade sobre a ocorrência do crime. Nos tribunais superiores não se discutem mais fatos, mas apenas a questão da interpretação legal”, argumenta. “Sem dúvidas, o novo entendimento do Supremo, com relação à prisão em segunda instância, já tem contribuindo para a diminuição da criminalidade, especialmente aqueles crimes do colarinho branco no país”, acrescenta.
Outras prioridades
Segundo Marcos Renato, o papel de um bom gestor é fornecer subsídios para ofertar boas condições de trabalho e, com isso, colher ótimos resultados. Dessa maneira, ele salienta que cuidará para que a PF tenha cada vez mais uma excelente estrutura. “Além de uma nova sede para a PF, eu pretendo oferecer condições para que os nossos policiais federais façam investigações boas; de relevo”, assinala.
Investigações em andamento
“Se a Operação Lava-Jato chegar aqui ao Estado será uma consequência natural. Não será nada forçado”, afirma. Para Marcos Renato, não se pode “forçar” andamentos. E, se por ventura, a Operação chegar em Sergipe, ele reforça que dará todo suporte.
Em relação à Operação Acesso Negado, por sua vez, ele acredita que será bastante frutífera, haja vista o sucesso das fases iniciais. “As investigações estão caminhando de maneira sadia. Creio que chegarão a bons resultados, como já tem chegado. É justamente esse o trabalho da Polícia Federal: contribuir para que os recursos públicos cheguem ao cidadão”, garante.
por João Paulo Schneider e Cassia Santana
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