Os vereadores Reinaldo Celso Nascimento (PSD) e Jackson dos Santos Nascimento (PSD), conhecido como Dark, do município de Tomar do Geru, trocaram agressões verbais e empurrões durante uma sessão realizada na noite da terça-feira, 9.
Segundo as imagens compartilhadas nas redes sociais, a discussão começou após a fala do vereador Reinaldo na tribuna, que afirmou que o Projeto do Plano Plurianual (PPA) estaria atrasado por “incompetência” de Dark, que é presidente da Câmara Municipal de Tomar do Geru.
Com a fala, o presidente da Câmara reagiu às críticas, chamando o vereador de “irresponsável” e “moleque”, o que deu início a confusão. Os vereadores trocaram empurrões e precisaram ser separados por outros parlamentares presentes na sessão.
O que dizem os vereadores
Ao Portal Infonet, o presidente da Câmara, vereador Dark, afirmou nesta quarta-feira, 10, que foi ofendido pelo vereador Reinaldo. “Ele proferiu palavras de baixo calão contra minha pessoa e eu repreendi. O fato de eu ter repreendido deixou ele furioso, aí ele deixou de lado a agressão verbal e partiu para a agressão física. Ele me deu um empurrão, uma barrigada, de forma descontrolada”, relatou.
O presidente também disse que abriu um Boletim de Ocorrência e que precisou de atendimento médico. Além disso, explicou que vai acionar o Código de Ética da Câmara: “A ideia é que ele seja afastado porque está oferecendo risco para a integridade física dos vereadores”, finalizou.
Já o vereador Reinaldo de Celso, explicou ao Portal Infonet que o presidente tentou jogar a responsabilidade do atraso do projeto para ele. “Eu só queria que ele colocasse em votação o projeto do PPA, que é de extrema urgência. Se esse projeto não for aprovado, o servidor irá receber o 13º e o salário parcelados, o que nós não queremos. E ele, por perseguição política, está atrasando o lado da população”, disse.
Além disso, afirmou que o presidente iniciou os empurrões. “Ele quebrou o regimento da Casa mais uma vez e ontem eu fui cobrar e, durante minha fala, ele não respeitou. Me chamou de moleque, me ameaçou. Por isso, me levantei e fui até ele. Ele me empurrou primeiro e encerrou a sessão sem votar no projeto”, finalizou.
por Carol Mundim
Foto e vídeo: SE Notícias
