Duas vagas para senador atraem grupos partidários

Rômulo: estratégia correta (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

Os partidos políticos já estão se movimentando para as eleições de 2018, quando serão escolhidos o presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Em Sergipe, pelo menos duas pré-candidaturas já se especulam: pelo viés da oposição sobressai o senador Eduardo Amorim, que recentemente se filiou ao PSDB, e, no manto da base governista, aparece o vice-governador Belivaldo Chagas.

Na base aliada, o PT e o PRB disputam uma das vagas na chapa majoritária, tendo como possíveis indicações para o Senado o ex-deputado federal Rogério Carvalho, presidente do Partido dos Trabalhadores em Sergipe, e o ex-prefeito pastor Heleno Silva, de Canindé do São Francisco, uma das lideranças do PRB. Com a possibilidade de também entrar no páreo o Solidariedade, o mais novo aliado do governador Jackson Barreto (PMDB), que conduz todo o processo sucessório.

O deputado federal Laércio Oliveira, que lidera o Solidariedade no Estado e costurou os entendimentos políticos com o governador Jackson Barreto, vê possibilidade do partido indicar, para disputar uma das vagas do Senado, o empresário Ricardo Franco, que atualmente é suplente da senadora Maria do Carmo (DEM) e, em breve, assinará ficha de filiação partidária daquela sigla.

Heleno Silva: fortalecimento do PRB

O pastor Heleno Silva diz que o seu nome para a vaga na chapa majoritária é uma decisão tomada pela Executiva Nacional do PRB, que pretende fortalecer a bancada do partido no Senado. Mas, Heleno Silva e os demais partidos aliados ainda não fecharam questão. A disputa interna permanece. “Tecnicamente, o fato de ter duas vagas para o Senado a questão fica mais fácil, mas o nível de disputa com duas vagas é mais duro”, analisa o ex-prefeito.

Diálogo com as massas

O secretário de comunicação da Executiva Estadual do PT, Rômulo Rodrigues, avalia como positiva a atuação do governador Jackson Barreto (PMDB) na condução do processo sucessório, apesar de atrair históricos adversários do Partido dos Trabalhadores. “Jackson está construindo um cenário para 2018 e está correto, mas o PT tem que entender que não dá para correr atrás de espaço de governo”, comenta.
“O PT tem que entender que o mais importante é dialogar com as massas escorraçadas, com os trabalhadores desempregados, com os aposentados, entender que há empresas quebras e que isso reflete desemprego. É preciso ir para estas massas para nos fortalecer e deixar o governador fazer as estratégias que poderá ser muito boa para o PT”, complementa.

Imagem Câmara Federal

O presidente do PMDB, João Augusto Gama, disse que o partido não tem pressa para definir a chapa majoritária. “Falta tanto tempo”, brinca. “Vamos ver como fica a situação econômica porque tudo passa pela economia e tudo é prematuro”, comenta. “Jackson Barreto está politicamente fortalecido, mas tem problemas de ordem administrativa. Então, tudo vai passar pela economia, não tem como projetar as eleições de 2018 com este quatro”, diz.

Por Cássia Santana

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