Edvaldo Nogueira explica 1% de reajuste

Edvaldo fez uma longa explanação sobre a crise e seus efeitos  
Depois de mais de duas horas de explicações e análise de dados das arrecadações e folhas de pagamento da prefeitura de Aracaju, Edvaldo Nogueira anunciou um aumento linear de 1% para os servidores. “O mais prudente e realista seria não dar aumento. Mas se eu desse 0% o impacto seria grande. Então vou dar um pouquinho para todo mundo e atender algumas reivindicações”, declarou.

A justificativa e os dados apresentados por ele não foram nenhuma novidade. “Estamos vivendo no fio da navalha por conta da crise. Esse é o máximo que vamos poder fazer”, ressaltou. Edvaldo explicou que diante da realidade na queda das arrecadações, a projeção para 2009 da despesa total de pessoal da prefeitura já ultrapassa o limite prudencial, que é de

Impacto das reivindicações seria de 62% na receita
51% do total da receita.

Durante a apresentação, o prefeito fez um relato do impacto das principais propostas dos sindicatos, que ao todo representaria 62% da receita corrente líquida. “A lei não permite que eu faça isso”, explicou.

De acordo com os dados apresentados, houve queda de 16,20% nas tranferências da União, que incluem FPM e Royalties e de 6,25% nas tranferências do Estado, entre elas ICMS e IPVA. Só de FPM em março deste ano a queda chegou a quase 40% e a projeção para 2009 é de perda de R$ 30 milhões.

Edvaldo disse que alguns pontos de negociação das categorias serão implementados, e com isso o reajuste real poderá chegar a 2% para alguns servidores. Ele disse que espera que os servidores em greve retornem ao trabalho diante do que foi 

Diversos servidores acompanharam o anúncio do reajuste que não agradou
apresentado. As categorias ainda devem se reunir para avaliar se acatam ou não as propostas da prefeitura.

O prefeito declarou que acredita que os servidores “vão entender” o percentual mínimo do reajuste deste ano, porque segundo ele, os aumentos de anos anteriores foram bons.

No entanto, após o anúncio de 1% de aumento, pelos corredores da prefeitura era visível o descontentamento dos servidores, a exemplo de João Carlos. Ele trabalha há 28 anos na administração municipal e diz que nunca aconteceu uma coisa dessas. “É uma vergonha, era melhor não dar nada. Não vai fazer diferença nenhum”, ressaltou.

Por Carla Sousa

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