Edvaldo: “vou ajudar Déda a recompor maioria na AL”

Edvaldo Nogueira: candidatura única teria evitado o racha (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

O prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) classificou como um dos mais importantes fatos políticos a crise que se instituiu a partir da antecipação das eleições para escolha da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa, que culminou com o racha política entre o governador Marcelo Déda e o agrupamento político liderado pelo senador Eduardo Amorim (PSC).

Ao conversar com jornalistas sobre o novo cenário político que começa a se desenhar com a independência do grupo dos irmãos Amorim, Nogueira revelou que está disposto a entrar em cena e preparado a entrar em campo para ajudar o governador Marcelo Déda a recompor a maioria na Assembleia Legislativa. “A ingovernabilidade não interessa ao Estado. Quem pensa no Estado não pode criar um clima de um governo que não governa, ninguém deve querer isso. Se tem um governo que vive mais em luta do que com realização, a sociedade perde”, comenta o prefeito.

Edvaldo Nogueira não emite conceitos sobre a antecipação das eleições na Assembleia Legislativa, alegando que seria um assunto de interesse restrito dos deputados, mas reconhece a necessidade da interferência do Poder Executivo para apagar certos incêndios que normalmente ocorrem durante o processo sucessório relativo à mesa diretora do Poder Legislativo. “Na Câmara, eu agi, atuei e ganhamos a eleição, mas na Assembleia o resultado está aí e eu não posso falar porque seria uma deselegância minha, não sou deputado nem o PC do B tem deputado”, ressalta.

Para Edvaldo, o momento é de reflexão para recompor a base governista na Assembleia Legislativa para, posteriormente, se traçar metas para a sucessão na Prefeitura de Aracaju. Ele voltou a defender a tese da unidade (agora com a exceção do bloco liderado pelo senador Eduardo Amorim). “Continuo com a tese de que os partidos que ficarem aliados encontrem um único candidato”, diz. Mas quanto ao nome que possa aglutinar esta frente, permanece incógnita. “É muita coisa para dizer de uma vez só”, brinca o prefeito.

E, para justificar a postura, Edvaldo Nogueira filosofa. “Diz eclesiastes: há tempo para tudo sob o sol. Tempo de plantar, tempo de colher, tempo de amar, de viver, de esperar, de realizar, há tempo de voltar atrás. E agora é tempo de pensar e vai chegar o momento que vamos encontrar a atitude”, observa. “Estou aqui com o eclesiastes: tempo pra tudo, não podemos resolver tudo de vez”.

Edvaldo Nogueira acha que se tivesse predominado a tese da candidatura única no bloco para disputar a Prefeitura de Aracaju, o racha teria sido evitado. “Quem mais atuou para evitar o racha fui eu, quando defendi candidatura única. Se tivessem aceitado minha tese, não teria tido o racha. Se todos tivessem sentado na mesa, aparado as arestas políticas, escolhido um candidato único nada disso teria acontecido. Fiz o esforço, mas, infelizmente, foi em vão”,  comenta.

Por Cássia Santana

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