Elber diz que o foco de sua gestão é o turismo externo

Elber batalha foi o convidado da noite no “Nós no Cabaré.com convidados” (Fotos: Portal Infonet)

O secretário de Turismo e vereador, Elber Batalha, diz estar muito feliz com a situação do turismo em Sergipe atualmente e que os resultados são visíveis nas pesquisas técnincas. “Sinto que estamos dando uma grande contribuição para Sergipe trabalhando o turismo dessa forma, tem muito trabalho ainda a ser feito, mas o turismo está cada vez mais sendo reconhecido por todos os lugares onde passamos e é possível ver isso claramente nos números das pesquisas técnicas”, disse o vereador convidado para responder os questionamentos de jornalistas no “Nós no Cabaré.com convidados”, nesta quinta-feira, 17.

Elber deixou bem claro que o foco da gestão do turismo, no momento, é trabalhado para atrair pessoas de outros Estados para Sergipe. “Quem deixa mais dinheiro aqui é o turista de fora e é desse dinheiro que precisamos para gerar empregos e novos investimentos. Precisamos pensar onde divulgar e quem vem pra cá e como vem, pra que possamos pensar numa estrutura que comporte isso”, diz.

Para o secretário, “o turismo começou a ser tratado comercialmente há pouco tempo e a visão do turismo hoje é de gerar riqueza, renda e desenvolvimento social e o resultado é visto no numero de empregabilidade que o setor gera”.

Investimentos Particulares

Vereador responde aos questionamentos dos jornalistas na mesa

Sobre a questão dos incentivos para empresários, o vereador foi enfático ao dizer que “não tem destino turístico que se consolide sem investimentos de empresários”. Para Elber, os locais de Sergipe que deram certo no turismo, foram os lugares em que grandes empresários tiveram coragem de investir. “O Canion não fez sucesso por nada, ele fez porque teve o empresário visionário que foi lá e investiu, é disso que nós precisamos para crescer. Passou-se a época do turismo comunista, que o estado tem que dar isso ou aquilo, cabe ao governo dar a estrutura mas tem que ter o dinheiro privado para ser investido na região”, explica.

Resorts

Ao tocar no assunto dos resorts, o vereador falou da dificuldade em se manter um investimento de tão grande porte.  “O resort se propõe a vender o hotel e não o destino turístico, estou vendo muito resorts por aí fracassarem porque é realmente muito difícil eles se sustentarem, tem que ter uma estrutura interna e um marketing muito bons. O turismo de eventos tem que ser muito bem trabalhado. O raciocínio do turista é geralmente curtir o lugar e para isso ele não precisa de uma superestrutura, ele prefere pagar menos e curtir mais as atrações locais”, diz.

Ambulantes na orla

Sobre o caso, o secretário admitiu existir um grande problema na fiscalização de ambulantes ilegais e disse que esse era um dos problemas gerados pelo crescimento do turismo. “Eu tenho um projeto pronto, eu pedi uma fiscalização somente para agir naquela região, mas foi logo quando o Estado entrou na lei de responsabilidade fiscal. Agora eu não tenho mais o que fazer, é preciso esperar até que o estado possa contratar novos servidores para poder fiscalizar a região”, comenta.

Marketing de campanhas

Sobre como o Estado de Sergipe é vendido para outras localidades, o vereador disse que não existe uma regra, que tudo é pensado a partir da época e da concorrência. “No carnaval costumamos vender a idéia de descanso, porque não temos como competir com a Bahia ou Pernambuco, procuramos trazer pra cá as pessoas que fogem de lá, mas já quando se trata do São João, vendemos o nosso forró e a nossa festa, que é a melhor”, conta.

Copa do mundo

Elber disse que Sergipe está disputando para ser um dos locais onde os jogadores terão treinos técnicos. “Existe a seguinte situação: a FIFA quer que sejam feitos investimentos em centros de treinamento e que, somente depois dos investimentos feitos, eles escolham os locais para onde serão enviadas as equipes para treinar. Nós queremos uma garantia de que vamos gastar e que depois a obra vai gerar investimentos, já pensou se a gente constrói o centro e depois não é escolhido? É um dinheiro que pode ser investido em outras coisas”, opina.

Por Janaina de Oliveira