O vereador Elber Batalha (PSB) fez reflexões sobre o cenário político e econômico do Brasil na manhã desta quarta-feira, 11 de setembro, na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA).
Primeiramente, o parlamentar disse repudiar a política do Governo Federal em relação à Petrobras, principalmente no que tange ao fechamento da sede aqui em Sergipe. “Isso marca um dos maiores retrocessos da história econômica e social do estado dos últimos anos. A quantidade de contratos terceirizados, de empregos indiretos, de investimentos em toda cadeia produtiva que aquele complexo gera é imenso e de suma importância” avaliou.
Um outro aspecto negativo com a saída Petrobras de Sergipe é que atinge em cheio a rede hoteleira do estado, segundo Elber. “Grande parte dos hotéis de Sergipe são ocupados por engenheiros e técnicos que ocupam durante a semana a rede hoteleira, fazendo com que o turismo de negócio suplemente a ausência do turismo de lazer”, disse.
“O fechamento da Petrobras marca um verdadeiro êxodo de desenvolvimento e progresso de tudo que é bom que essa empresa trouxe para nosso estado. E, no momento em que se descobre em Sergipe uma das maiores reservas de gás do mundo é de se lamentar essa postura do Governo Federal”.
Verbas x Universidades
Já em relação às políticas de contigenciamento das verbas para as Universidades Federais e Institutos Federais de Educação, Elber disse que já está comprometendo questões básicas para funcionamento delas. “Alimentação dos Restaurantes Universitários, o pagamento das bolsas de pesquisas, além do básico mesmo como pagamento de energia, água, compra de material suplementar e até compra de resma de papel. Sei que esse problema começou lá com Temer, mas precisamos cobrar é do governo atual. O Brasil se imbecilizou num caminho muito tortuoso”, avalia.
Reforma da Previdência
Outro questionamento do vereador foi sobre a Reforma da Previdência. De acordo com Elber essa Reforma afeta diretamente os pobres do nosso país. “A Reforma da Previdência é toda pautada no RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Quem tá sendo massacrado é o vigilante que está perdendo a periculosidade, é o professor que está sendo obrigado a ficar 30 anos em sala de aula. O problema do Brasil é a má divisão de riqueza. Poucos têm muito e muitos não têm nada!”, finalizou.
Petrobras
A Petrobras avalia oportunidades de redução de custos em todos os seus processos e atividades, incluindo a ocupação predial. Esse movimento não é pontual em uma região específica; ele é contínuo e faz parte de uma gestão responsável dos recursos.
Esse ano, por exemplo, já foi desocupado o Edisp, em São Paulo, contratadas novas instalações e realocadas algumas equipes, gerando uma economia anual de cerca de R$ 20 milhões para a companhia. Com o mesmo intuito, estão sendo desocupados o Edifício Ventura, no Centro do Rio de Janeiro, e o Edifício Novo Cavaleiros, em Macaé. Estão em andamento estudos sobre outras instalações, de forma a adequar a ocupação dos espaços à estratégia de negócio da Petrobras.
A mobilidade de pessoas entre prédios ou mesmo entre diferentes unidades ou áreas de atuação é natural nas empresas. Alguns processos podem ser centralizados; para outros, a solução pode ser utilizar espaços disponíveis em instalações próximas ou mesmo contratar novas instalações, mais otimizadas e menos onerosas, como ocorreu em São Paulo.
Fonte: assessoria do parlamentar
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