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Base lidera cúpula a negociar com todas as agremiações (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
A base do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Sergipe liberou a cúpula partidária para fazer entendimentos com todas as agremiações partidárias tendo como meta principal o fortalecimento do palanque do governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, rumo à Presidência da República.
Em reunião da base realizada na manhã desta sexta-feira, 7, em Aracaju, o partido definiu que, quanto aos acordo partidários visando as eleições para escolha do futuro governador sergipano, só baterá o martelo no mês de abril, quando a base volta a se reunir para avaliar o andamentos dos entendimentos com os partidos e lideranças políticas do Estado.
E, neste contexto, conforme a decisão do partido, é imprescindível a participação do PSB na chapa majoritária, segundo informações de Valadares Filho, que vai liderar o processo de entendimentos políticos. “E vamos continuar a conversação com o governador Jackson Barreto”, considerou o deputado Valadares Filho.
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Valadares Filho vai liderar os entendimentos |
Em nota distribuída pela assessoria de imprensa do partido ao final da reunião, o PSB observa que a pré-candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República não será “fator impeditivo para a celebração de alianças”. O deputado Valadares Filho explicou que o PSB respeitará a opção política do governador Jackson Barreto, pela reeleição da presidente Dilma Rousseff, em caso de optar por uma aliança com o PMDB e PT pela reeleição de JB, abrindo a possibilidade da chapa majoritária da base aliada no Estado construir palanques diferentes na disputa pela Presidência da República.
Sem preocupação
Ouvido pelo Portal Infonet sobre a posição do PSB, o governador Jackson Barreto disse que encara com naturalidade a postura do partido aliado, mas não pretende discutir a formação da chapa majoritária antes das convenções partidárias. “Neste momento eu estou preocupado em administrar o Estado. Se eu tivesse pensando em chapa, não estava administrando”, ressaltou. “Temos muito tempo para pensar nas alianças”, complementou.
Por Cássia Santana