Eliane Aquino ainda não sabe se será vice de Belivaldo

Eliane Aquino: decisão de ser vice de Belivaldo passa pelo debate com a militância (Fotos emontagem: Arquivo Portal Infonet)

O Partido dos Trabalhadores (PT) ainda não fechou questão sobre a possibilidade da vice-prefeita Eliane Aquino, viúva do ex-governador Marcelo Déda, ocupar a vaga de vice em uma composição partidária com o governador Belivaldo Chagas (PSD), indicado como pré-candidato ao Governo do Estado pelo agrupamento político liderado pelo ex-governador Jackson Barreto (PMDB). Eliane Aquino admite o divisionismo dentro do PT, vislumbra o partido ocupando a chapa majoritária com a indicação da vaga de  vice e também para uma das vagas do Senado. Ela classifica esta situação salutar para a vida partidária, entendendo que as decisões devem ser debatidas e definidas pela própria militância do partido.

Alguns segmentos no PT aceitam a composição política com o governador Belivaldo Chagas, mas outras correntes resistem. E, neste contexto, Eliane Aquino acredita que o partido usará todos os prazos previstos na legislação eleitoral e somente apresentará uma decisão “ao apagar das luzes”. Ela entende que estas serão eleições atípicas para todos os segmentos em decorrência do novo cenário político do Brasil e, otimista, acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será conduzido às urnas, mesmo com tantas derrotas jurídicas.

“Onde há vida, há esperança. Temos que ter muito juízo. Neste processo, não se disputa poder, trata de uma disputa de Nação”, diz. “Esse golpe não foi à toa. O foco não era Dilma [Roussef, ex-presidente destituída], mas Lula. Será uma batalha grande”, enaltece, referindo-se ao impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Roussef, à prisão de Lula e as expectativas quanto ao lançamento da pré-candidatura de Lula à Presidência da República marcada para a próxima semana em Belo Horizonte, capital mineira.

E, quanto ao cenário de Sergipe, Eliane Aquino resume, alertando que o momento está sendo dedicado para os debates internos na sigla partidária, com a militância. “Tem muita coisa para acontecer ainda [até o lançamento da chapa majoritária], é difícil emitir qualquer opinião”, reage. “O PT é um partido eclético. Até fechar, tudo pode acontecer. É um processo que pode dar mais trabalho, mas é muito melhor em termo de democracia porque o ideal é discutir com a militância”, ressalta.

Por Cássia Santana

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