Eliane Aquino descarta ser candidata à prefeita

Eliane Aquino diz que prioridade são os filhso (Foto: Portal Infonet)

A atual assessora especial do Governo e ex-primeira-dama Eliane Aquino (PT) informou ao Portal Infonet nesta sexta-feira, 26, que não pretende disputar a candidatura como prefeita de Aracaju em 2016. O nome dela foi cotado no Partido dos Trabalhadores (PT) para disputar as eleições de 2 de outubro na capital sergipana, na chapa majoritária.

De acordo com Eliane Aquino, apesar de ter uma gratidão pelo nome estar cotado nas pesquisas, ela pede um pouco mais de tempo para ter o nome à frente de uma disputa eleitoral.

“Em relação ao meu nome ser tão cotado pela população e aparecer de forma bem posicionada nas pesquisas, só me dá orgulho porque eu tenho uma dívida com a população de Sergipe que eu acho que nunca terei como pagar porque em todos os meus momentos mais difíceis essa população sempre esteve fortemente comigo. Como prefeita agora não, peço para a população que me dê mais um tempo, deixe só meus meninos ficarem maiores, mas eu estou super aberta a ajudar, mas como cabeça de chapa agora não. Longe da política nunca vou estar, só não posso ser tão comprometida neste momento porque hoje sou pai e mãe com muito orgulho”, garante.

Segundo ela, apesar de ter interesse em assumir o compromisso, neste momento, os filhos são sua prioridade. “Eu tenho falado muito para todas as pessoas. Eu hoje não falo por mim só, falo por mim e pelas duas crianças que ficaram sob minha responsabilidade. Por mais que eu queira agora assumir esse compromisso como encarar uma gestão como prefeita, é muito difícil. Mateus está com 6 anos entrando na fase de alfabetização e João Marcelo está entrando na pré adolescência. São duas responsabilidades muito grandes, a criação dos meus filhos e principalmente o encaminhamento de Mateus para a independência porque se eu não estiver por perto, ele pode correr o risco de entrar numa porcentagem hoje como a gente vê muitas pessoas com síndrome de Down que não estão conseguindo ter a oportunidade de ler e escrever e outra é a população de Aracaju”, finaliza.

Por Aisla Vasconcelos