Em 2010 só se respira política – Por Ivan Valença

Ainda estamos nas primeiras horas de 2010, mas desde logo se sabe que o fato mais importante do ano, no campo político, está para acontecer no próximo 3 de outubro. São as eleições gerais, que vão escolher o próximo Presidente da República, dois dos três senadores por Estado, deputados federais, deputados estaduais e, last but not the least, governadores. Este é, portanto, um ano político por excelência. Vai se respirar política por todos os poros, principalmente a partir de abril, quando Ministros e Secretários de Estado, candidatos a cargos eletivos, serão obrigados a deixar as pastas.

Aqui em Sergipe, o Governador licenciado Marcelo Déda, já disse que os cinco pretendentes a cargos eletivos serão substitutos por nomes eminentemente técnicos. O Presidente Lula deverá perder nada menos que 17 ministros, mas o critério de substituição ainda não foi adotado, ou ao menos anunciado. Acredita-se que ficarão nos cargos os ministros adjuntos, mas haverá também espaço para resolver alguns problemas de ordem política.

É o caso do Senador Almeida Lima que, se não emplacar a candidatura a que pretende – Senador ou Governador – ocupará uma vaga de Ministro. Se ficará no cargo depois é uma outra história, mesmo que a eleita seja a candidata da situação, no caso Dilma Roussef. O próprio tergiversa quando se fala neste assunto. Certamente aguarda a ajuda de mãos amigas como Renan Calheiros e José Sarney. Já se especula, porém, que o PMDB nacional vai exigir a vice-governadoria para ele…

Em Sergipe, a complicação está no Senado

No caso de Sergipe, não deveremos ter uma sucessão muito complicada. Há dois candidatos naturais –  o governador Déda e, pela oposição, o dr. João Alves – e alguns alternativos, como o dr. Nilson Lima e o candidato do PV, Anderson Góis. Mais trabalho vai dar para acomodar tantos nomes que querem ser candidato ao Senado, principalmente na seara governamental.

Há pelo menos três candidatos fortíssimos – Antônio Carlos Valadares, Jackson Barreto e Eduardo Amorim – para duas vagas. Para não correr maiores riscos na composição da chapa da situação, Sua Excelência, o dr. Déda terá que convencer um dos três a abrir caminho para a conciliação. Não vai ser fácil, porque, se preterido, o deputado Eduardo Amorim é bem capaz de correr para os braços do candidato da Oposição. Com os irmãos Amorim não tem esta história de ideologia política. O que eles querem, de qualquer jeito, é o cargo, conquistado seja na base que for…

A chapa de oposição, possivelmente liderada pelo dr. João Alves, não tem nomes sobrando para acomodar, por isso ele aposta numa divisão na área do governo. Candidato a Senador, a vera, não tem nenhum, a não ser que o deputado federal José Carlos Machado, queira mesmo ir para o sacrifício… Bom, resta a opção Albano Franco…

Por Ivan Valença

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