Fábio Henrique: prioridade a Laércio na disputa pela PMA

Fábio Henrique: preferência por Laércio (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

O prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, que preside o Diretório Estadual do PDT (um dos partidos que integra o agrupamento político liderado pelo governador Marcelo Déda), não vê possibilidade da unidade em torno de candidatura única entre os partidos que dão sustentação ao Governo do Estado para disputar a Prefeitura de Aracaju.

Em conversa com jornalistas no início da tarde desta quarta-feira, 4, Fábio Henrique falou sobre o processo eleitoral deste ano e revelou que recebeu convites de segmentos importantes para renunciar ao mandato em Nossa Senhora do Socorro para enfrentar a disputa pela Prefeitura de Aracaju. Pelo compromisso com a comunidade de Socorro, segundo enfatizou, ele manteve o domicílio eleitoral com a disposição de disputar a reeleição.

Mas o partido que preside, conforme ressalta o próprio Fábio Henrique, está engajado no processo sucessório de Aracaju e já iniciou entendimentos, que ainda não passaram de meros diálogos, com os partidos da base aliada. No entanto, o presidente do PDT não esconde a simpatia pela candidatura do deputado federal Laércio Oliveira (PR), que já sinalizou interesse em disputar a Prefeitura de Aracaju com o apoio do agrupamento político liderado pelo senador Eduardo Amorim (PSC). “Conversamos com Valadares Filho (deputado federal, pré-candidato do PSB), conversamos com Rogério (Carvalho, deputado federal, pré-candidato pelo PT), vamos ouvir o governador (Marcelo Déda) e vamos conversar com todos os partidos que queiram entendimento com o PDT”, ressaltou.

E quando as conversas envolvem os partidos liderados pelo senador Eduardo Amorim, o presidente do PDT não esconde a disposição de apoiar Laércio Oliveira. “Laércio tem dado demonstração de seriedade e correção em Socorro, foi o deputado mais votado da história de Socorro e conversamos há alguns meses e não voltamos a conversar, mas é evidente que a candidatura de Laércio terá prioridade pela relação de amizade e carinho que nós temos”, completa Fábio Henrique.

Incógnita

Mas a candidatura do deputado federal Laércio Oliveira ainda é uma incógnita, apesar do parlamentar admitir vontade política em disputar a Prefeitura de Aracaju. O senador Eduardo Amorim (PSC), que lidera o agrupamento do qual pertence Laércio e do qual sairá o nome para enfrentar as urnas, ainda não bateu o martelo. Esta semana, o senador ouviu do próprio correligionário Zeca da Silva, deputado estadual que ocupa o cargo de secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, manifestação de interesse em entrar na disputa pela Prefeitura de Aracaju. Candidatura que conta com apoio da Executiva Nacional do PSC. “Não basta vontade do candidato ou vontade de um partido, tem que haver planejamento e estratégia”, ressaltou o senador Eduardo Amorim, que ainda não sinalizou apoio a nenhum dos dois que entram na disputa interna do PSC e dos partidos aliados pela candidatura a prefeito de Aracaju.

O senador Eduardo Amorim revelou que ouviu o que estava faltando: a manifestação de desejo do pré-candidato. “Hoje sinto que há vontade e desejo por parte dos dois (Laércio e Zeca da Silva), mas tudo tem que ser planejado e discutido por todos os partidos aliados”, diz. O senador Amorim promete debater a questão internamente e garante que, mesmo havendo divergência de opinião nos debates, o seu agrupamento político terá candidatura única. “Mas ainda não temos nada oficial, ouvimos a manifestação de desejo do deputado Zeca, o que antes não tínhamos”, diz.

Para o senador, a definição só deve acontecer depois do Pré-Caju, quando as lideranças políticas, inclusive o deputado Laércio Oliveira, estarão retornando a Aracaju. “Tem muitas pessoas que estão viajando e será uma decisão que vai ser tomada com o consentimento e voto de cada membro dos partidos”, diz Amorim, lembrando que o agrupamento político por ele liderado repetirá o comportamento que teve nas eleições de 2008. “No nosso grupo havia divergência: a maioria apoiava Marcelo Déda e uma parte apoiava Almeida Lima, mas mesmo discordando, a opinião da maioria foi respeitada e o bloco saiu unido em apoio a Marcelo Déda”, lembra. “Ao contrário de 2010, que houve unanimidade em favor de Marcelo Déda”.

O deputado Zeca da Silva não se pronuncia. Por meio de sua assessoria, ele informa que não se manifestará sobre a sucessão municipal.

Por Cássia Santana

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