Fake News é um dos temas discutidos em seminário do TRE

Evento aconteceu na sede do TRE/SE (Foto: Portal Infonet)

O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE), através da Escola do Judiciário (EJESE) realizou na manhã desta segunda-feira, 21, o I Fórum de Enfrentamento à Desinformação. Dentre os assuntos abordados, a influência das mídias sociais, desinformação no processo eleitoral e fake news.

De acordo com o juiz membro do TRE/SE e diretor da EJESE, Leonardo Souza Dantas, a desinformação é uma preocupação institucional e o objetivo da justiça eleitoral é trabalhar esse tema com foco nas eleições de 2020.

Juiz fala da importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhar (Foto: Portal Infonet)

“O processo de desinformação é antigo, mas agora com as mídias sociais temos a possibilidade de amplificar, disseminar notícias falsas por força da capilaridade dos meios que utilizam. Nesse cenário, a justiça eleitoral se preocupa tanto em demonstrar a confiabilidade da justiça eleitoral, ou seja, credibilidade de nossa urna e dos processos eleitorais, quanto combater a disseminação de notícias falsas no próprio processo eleitoral”, explica.

Nesse primeiro momento o seminário foi focado em membros de partidos políticos, coordenadores e professores do curso de direto de universidades e faculdades de Sergipe e membros do TRE. De acordo com magistrado, outros encontros serão organizados com foco nos estudantes universitários e formadores de opinião.

“Nós queremos trabalhar com a mudança de cultura. Informação falsa se combate com informação verdadeira, e pra isso a gente tem que ter uma cultura de checagem, e não receber uma notícia e passar adiante sem checar a veracidade. É importante essa mudança de cultura que chamamos de alfabetização mediática ou informacional”, adianta.

Um dos palestrantes, prof. Dr. Wilson Gomes, falou sobre a disseminação das fake news e o comportamento dos grupos que consomem esse tipo de notícia falsa.

“Não há fake news sem mídias sociais. Descobrimos em 2018 que o maior disseminador de fake news é o whasApp, que não é rede social, é mídia social. Os fake news se caracterizam por serem criaturas da área digital que aproveita o alcance e a velocidade de disseminação ou viralização das mídias sociais e a capilaridade das mídias sociais para produzir os seus efeitos. Nesse encontro, nós analisamos as fake news, como se comportam, porque as pessoas repassam as notícias falsas, que tipo de grupo consome a fake news e quais os elementos para evitar e combater o fake news”, conclui.

Por Karla Pinheiro

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