A juíza Soraia Gonçalves, da 2a Vara Criminal, começou a ouvir as testemunhas arroladas pela defesa do ex-vice prefeito José Carlos Machado (PSDB), em um dos processos judiciais no qual o ex-vice é acusado de promover nomeações e manter servidores fantasmas na Prefeitura de Aracaju durante a gestão do então prefeito João Alves Filho (DEM). Foram intimidas cerca de 10 testemunhas, entre elas o vereador Vinícius Porto (DEM), uma das personalidades que possui forte vinculação política com o ex-vice-prefeito, e o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernando dos Santos.
Antes de prestar depoimento, as testemunhas disseram apenas que não sabiam ao certo porque foram intimadas pelo Poder Judiciário para prestar depoimento e que tinham conhecimento, através das matérias veiculadas na imprensa, de que se tratava da possível existência de servidores fantasmas na PMA. Mas, a respeito do processo em si, as testemunhas disseram que desconheciam episódios concretos que relacionassem o ex-vice prefeito à manutenção de servidores fantasmas lotados no gabinete de José Carlos Machado.
Morte
O processo continua tramitando naquela Vara Criminal. Ao encerrar as oitivas das testemunhas, a juíza passará a ouvir os acusados. Além de José Carlos Machado, também estão na relação dos acusados a ex-secretária de governo, Marlene Alves Calumby e outras cinco pessoas classificadas como servidores fantasmas. Entre os acusados como fantasma, está Jorge Andrade Ribeiro, que faleceu e o juízo da 2a Vara Criminal decretou extinta a punibilidade contra ele no dia 17 de fevereiro deste ano.
O ex-prefeito João Alves Filho também foi denunciado pelo MPE em todos os processos judiciais. Mas os processos, apenas em relação a João Alves Filho, foram suspensos até que seja julgado um outro processo de insanidade mental. De acordo com informações do advogado Cristiano Cabral, este outro processo ainda não foi julgado. Está pendente, conforme o advogado uma perícia que ainda não foi realizada.
Todos os réus negam a existência de fantasmas na PMA naquela época. Mas o promotor de justiça Jarbas Adelino, representante do Ministério Público Estadual, não tem dúvida que os servidores foram contratados e recebiam as respectivas remunerações sem trabalhar.
por Cassia Santana
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