Fecs promove palestra sobre violência contra a mulher

Palestra ocorreu no Plenário da Câmarade Vereadores (Fotos: Gustavo Monteiro/Portal Infonet)

Dados da palestra de Adélia Pessoa sobre a quantidade de denúncias em Aracaju

Delegada Mariana Diniz fala sobre a importância de denunciar

Adriana Oliveira, presidente da Fecs e organizadora do evento

Dar mais atenção aos casos e as denúncias de violência contra mulher foi o foco da palestra intitulada ‘Violência Domestica e familiar, e o momento atual que estamos vivenciando’ que ocorreu nesta terça-feira, 14, no plenário da Câmara de Vereadores de Aracaju.

Com plateia repleta, o evento que foi organizado pela Federação Estadual das Entidades Comunitárias de Sergipe (Fecs), contou com as palestrantes: Senadora Maria do Carmo; Delegada e Coordenadora do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) Mariana Diniz; Presidente do Conselho da mulher de Aracaju, Adélia Pessoa e a Radialista e Assistente Social Magna Santana.

Para Adélia Pessoa, esse tipo de violência é cultural, e, portanto, aprendida desde criança. Em seu discurso, ela trouxe os dados da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) sobre os números de inquéritos policiais e boletins de ocorrência envolvendo agressões contra mulheres na cidade de Aracaju desde 2007. De acordo com os dados, só até maio deste ano, já foram 1122 BO’s e 420 inquéritos. Porém, segundo ela, a violência sofrida pelas mulheres vai além da física e está inclusive nas oportunidades, divisão do tempo e das tarefas de casa.

A importância das denúncias

A Delegada Mariana Diniz, Coordenadora do DAGV, diz que esses números, apesar de grandes, não representam a real quantidade de agressões. “Há o tabu, o medo. Geralmente o agressor tenta embutir na vítima o sentimento de culpa”, assim explica a delegada com relação à falta de denúncias. “Minha participação no evento serve para mostrar o funcionamento do DAGV e estimular que as mulheres façam as denúncias quando sofrerem algum tipo de agressão”, informou ela, ao reconhecer também que o problema está ligado à cultura do machismo.

Segundo Adriana Oliveira, presidente da Federação das Entidades Comunitárias de Sergipe (FECS) e responsável pela organização do evento, as consequências dos atos violentos dentro do ambiente doméstico são sentidas são só pelas mulheres mas por toda a família. O que justifica a realização do evento. De acordo com ela, esse é só o primeiro passo de uma campanha maior que será feita nas comunidades da capital e do interior.

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